Os casos de SRAg (Síndrome Respiratória Aguda Grave) provocados pelo rinovírus estão aumentando alarmantemente entre crianças e adolescentes em estados como Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Maranhão, de acordo com o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Enquanto isso, a situação da Covid-19 no Brasil mostra uma queda nos casos de SRAg na maioria dos estados; no entanto, no Rio de Janeiro, a curva de infecções está preocupantemente em crescimento após um período de queda. Os dados foram avaliados entre 27 de outubro e 2 de novembro, e a tendência é motivo para a população ficar atenta.

O boletim revela que 11 dos 27 estados brasileiros sinalizam um crescimento de SRAg nas últimas seis semanas, com destaque para Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro. Entre as capitais, 10 estão com um aumento significativo nos casos: Goiânia, Macapá, Manaus, Salvador, São Luís, São Paulo, Rio de Janeiro, Teresina e Vitória.

Além disso, o boletim chama a atenção para um leve aumento nos casos relacionados à influenza B, especialmente entre jovens de 14 a 49 anos. Até o momento, o número de registros de casos graves ainda é considerado relativamente baixo e não tem causado um impacto significativo nas internações hospitalares, mas a situação demanda vigilância constante.

Entendendo as síndromes respiratórias

Os rinovírus e o VSR (vírus sincicial respiratório) são responsáveis pela maioria das infecções respiratórias sazonais, sendo que o rinovírus é um dos principais causadores de resfriados, enquanto o VSR afeta mais intensamente crianças que apresentam condições como bronquiolite e pneumonia.

Além disso, o vírus da influenza A, que se muta rapidamente, e a Covid-19, causada pelo coronavírus, continuam a representar sérios riscos à saúde pública, especialmente entre populações mais vulneráveis.

Dicas de prevenção

Medidas preventivas eficazes incluem a vacinação (especialmente contra a Influenza A e a Covid-19), práticas rigorosas de higiene como lavagem frequente das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a propagação de vírus. Com a chegada do verão, as mudanças climáticas podem intensificar a disseminação dos vírus respiratórios, o que torna essencial que as famílias fiquem atentas aos sintomas e busquem assistência médica quando necessário. Não deixe que a saúde dos seus filhos fique em risco! Fique informado e proteja quem você ama!