A Polêmica Entre Blake Lively e Justin Baldoni: Acusações de Assédio Sexual em Foco
2024-12-21
Autor: Fernanda
No último sábado (21), a internet foi agitada por uma notícia chocante: Blake Lively entrou com uma ação judicial contra Justin Baldoni, o diretor e co-protagonista do filme "É Assim que Acaba". Segundo informações do TMZ, a atriz alega que Baldoni cometeu assédio sexual e censurou sua imagem ao longo do processo de filmagem.
Imediatamente após a divulgação, a defesa de Baldoni se apressou em negar as acusações, considerando-as infundadas e parte de um esforço da atriz para recuperar sua reputação pública. No entanto, a situação parece ser muito mais complexa.
Entenda o contexto:
O "New York Times" relatou que as gravações do filme se tornaram tão tensas que a Sony Pictures foi forçada a realizar uma reunião de emergência com toda a equipe. Ryan Reynolds, marido de Blake Lively, estava presente e, segundo os advogados da atriz, decisões foram tomadas para regulamentar o comportamento de Baldoni no set. Isso inclui proibições a exibições de vídeos inadequados e discussões sobre assuntos que pudessem ser considerados ofensivos, como sua suposta dependência de pornografia e comentários sobre o aspecto físico de Lively e outros membros da equipe.
Além disso, a produtora impediu a inclusão de cenas sensuais adicionais, o que gerou ainda mais atrito entre Lively e Baldoni. O conflito chegou a ponto de Lively e a autora do livro, Colleen Hoover, se negarem a participar da turnê de divulgação do filme ao lado de Baldoni, culminando em sua exclusão da interação com o elenco durante as promoções.
A questão da imagem pública de Lively também é central neste processo. Os advogados da atriz argumentam que Baldoni tentou danificar sua reputação durante a construção da campanha de marketing, enquanto Lively desejava destacar a força da protagonista, com foco na resistência, enquanto Baldoni insistia em enfatizar a temática da violência doméstica abordada na história.
O filme, que segue a trajetória de Lily Bloom (interpretada por Lively) em sua busca por um amor verdadeiro que se revela conturbado, tornou-se o centro de um debate não apenas sobre as relações interpessoais, mas também sobre a dinâmica de poder na indústria cinematográfica.
A tensão passou para a pós-produção, onde Lively tomou a iniciativa de financiar uma nova versão do filme, garantindo uma abordagem que a favorecia, pela escolha de editores e um compositor independente. Essa versão traz a participação de uma canção original de Taylor Swift, recebendo finalmente apoio da Sony, que aceitou a modificação proposta por Lively e creditou-a como produtora executiva.
De acordo com o "New York Times", a partir deste contexto, Baldoni teria incentivado uma campanha nas redes sociais para minar a imagem de Lively, com mensagens de texto que indicariam uma intenção de "enterrar" sua representação na mídia. Coincidentemente, as vendas da linha de produtos de beleza da atriz tiveram uma queda significativa durante a estreia do filme.
Após o lançamento de "É Assim que Acaba", a batalha judicial não esfriou. A defesa de Lively alega que a Sony considerou o filme um fracasso comercial. No entanto, os números oficiais mostram que, apesar das conturbações internas, o filme arrecadou US$ 351 milhões nas bilheteiras globais, superando seu orçamento de US$ 25 milhões.
A defesa de Justin Baldoni, por sua vez, aponta que as acusações são apenas uma tentativa de Blake Lively de reparar uma reputação que, segundo eles, já foi comprometida por suas próprias ações. Os advogados do diretor caracterizam a situação como "uma vergonha", afirmando que Lively também estaria disseminando informações prejudiciais contra Baldoni.
Este caso expõe não apenas os desafios enfrentados por ambos os lados, mas também questões mais amplas de assédio e relações de poder na indústria do entretenimento. Enquanto a batalha judicial continua, muitos se perguntam: Qual será o futuro desses dois artistas e como essa disputa pode impactar suas carreiras?