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A ausência de Lula em ato contra o Holocausto gera polêmica e questionamentos

2025-01-28

Autor: Fernanda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não compareceu nem enviou representantes aos atos que marcaram o Dia Internacional do Holocausto, celebrado nesta segunda-feira (27), em locais como São Paulo e Brasília. Esses eventos foram organizados em memória dos 80 anos da liberação do campo de concentração de Auschwitz, um marco importante na história da luta contra a intolerância e o preconceito.

Em Brasília, a cerimônia realizada na Associação Cultural Israelita de Brasília (Acib) teve a presença de embaixadores de vários países, incluindo Israel, Polônia, Alemanha e El Salvador. Cada embaixador acendeu uma vela em homenagem aos seis milhões de judeus que perderam suas vidas durante o Holocausto, simbolizando a necessidade de lembrar as atrocidades cometidas.

Em São Paulo, o evento foi organizado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Congregação Israelita Paulista (CIP) e StandWithUs Brasil. A cerimônia contou com a presença de autoridades, incluindo o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), além de líderes religiosos, comunitários e sobreviventes do Holocausto.

O presidente executivo da Fisesp, Ricardo Berkiensztat, destacou em seu discurso a Resolução 60/7, que reitera a importância da memória do Holocausto como um alerta contra os perigos do ódio, da intolerância e do racismo. Ele enfatizou que "a memória ativa das vítimas e a educação sobre os perigos do ódio e da intolerância são essenciais para evitar que tragédias semelhantes se repitam".

A ausência do presidente Lula gerou uma onda de críticas nas redes sociais, com muitos questionando a importância do comprometimento do governo brasileiro em temas tão significativos. O ato contra o Holocausto não é apenas uma questão de memória, mas uma oportunidade para reforçar a resistência contra a discriminação em todas as suas formas.

A discussão gira em torno da expectativa que a sociedade brasileira tem em relação à liderança do presidente em eventos que tratam de temas delicados e que ainda são muito relevantes no Brasil contemporâneo, onde a luta contra preconceitos e discriminações de qualquer tipo deve ser uma prioridade.