O Hezbollah, um dos grupos não estatais mais fortemente armados do mundo, possui um arsenal impressionante de mais de 150 mil mísseis e foguetes, segundo a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA). Este grupo extremista libanês alega ter capacidade para atacar qualquer área de Israel.

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou em 2021 que o grupo conta com 100 mil combatentes, embora os EUA estimem que em 2022 esse número seja de aproximadamente 45 mil, com cerca de 20 mil em tempo integral.

Recentemente, no dia 16 de agosto, o Hezbollah divulgou imagens de impressionantes lançadores de mísseis em túneis subterrâneos, fazendo ameaças diretas a Israel. Nasrallah destacou a superioridade do grupo, afirmando: "A resistência do Líbano hoje possui armas, equipamentos, capacidade, membros, estrutura, habilidade e coragem como nunca antes."

O principal fornecedor de armas do Hezbollah é o Irã, e muitas de suas munições são de fabricação iraniana, russa ou chinesa. Eles possuem uma variedade de mísseis e foguetes, incluindo:

1. Foguetes e mísseis de ataque terrestre

Os Katyushas, computadores a até 30 km, foram protagonistas no arsenal durante a guerra de 2006, mas o Hezbollah desde então modernizou seus sistemas, com novos modelos como o Raad e o Fajr, que apresentam melhor precisão e capacidade de destruição.

2. Mísseis antitanque

Armados com mísseis guiados, o Hezbollah faz uso frequente do Kornet, de origem russa, e do mísseis iranianos, prosseguindo com ataques estratégicos e efeitos devastadores na guerra.

3. Mísseis antiaéreos

O grupo já derrubou diversos drones israelenses, demonstrando habilidades em combate aéreo. Pela primeira vez, afirmaram ter disparado contra aviões de guerra israelenses, embora não tenham conseguido abater nenhuma aeronave.

4. Drones

Desde o ano passado, o Hezbollah tem utilizado drones de forma intensa, tanto para ataques explosivos quanto para explorar defesas israelenses. A versatilidade desses equipamentos, como o Ayoub e o Mersad, torna-os uma adição significativa ao arsenal do grupo.

5. Mísseis antinavio

A primeira utilização bem-sucedida ocorreu em 2006, quando um navio de guerra israelense foi atacado, resultando em mortes e danos consideráveis à embarcação.

O Hezbollah, portanto, mantém um arsenal que não apenas desafia a segurança de Israel, mas que também demonstra a complexidade do contexto geopolítico no Oriente Médio. As tensões entre o grupo e seu vizinho israelense continuam a ser uma preocupação central na dinâmica da região.