Negócios

Zuckerberg entra no seleto grupo dos trilionários junto com Musk e Bezos

2024-09-29

Ser bilionário é uma conquista que poucos conseguem. Com a população mundial se aproximando de 8 bilhões, apenas 2.781 pessoas atingiram esse status. No entanto, existe um patamar ainda mais exclusivo: os trilionários. E agora, apenas três titãs da tecnologia fazem parte deste clube: Jeff Bezos, fundador da Amazon; Elon Musk, CEO da Tesla; e Mark Zuckerberg, agora CEO da Meta e integrante do grupo dos 200 bilhões.

Recentemente, Zuckerberg se destacou de forma impressionante, aumentando sua fortuna em incríveis US$ 72,2 bilhões em 2024, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, alcançando um patrimônio líquido total de US$ 200 bilhões. Em comparação, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, viu um aumento substancial em sua riqueza, acumulando US$ 58 bilhões neste mesmo período.

Atualmente, Musk lidera o ranking com um patrimônio líquido de US$ 265 bilhões, seguido de Bezos com US$ 216 bilhões. Essa movimentação coloca Zuckerberg à frente de outros grandes nomes do setor, como Larry Ellison da Oracle e os ex-CEOs da Microsoft, Bill Gates e Steve Ballmer.

Zuckerberg, que fundou o Facebook há 20 anos e recebe um salário simbólico de US$ 1, possui uma participação significativa na empresa, com cerca de 345,5 milhões de ações. Em 2024, ele também registrou US$ 24,4 milhões em 'outra remuneração,' um artifício comum entre líderes administrativos de alto nível.

O crescimento acentuado na riqueza de Zuckerberg deve-se, em grande parte, ao foco da Meta em inteligência artificial (IA). A empresa, que opera plataformas como Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, teve um desempenho notável com um aumento de 60% no valor das ações desde o início de 2024 e 85% em relação ao ano anterior. Zuckerberg atribui essa ascensão à Meta AI, que pretende se tornar o assistente de IA mais utilizado no mundo até o final do ano.

Entretanto, a ênfase em eficiência e cortes de custos tem trazido desafios para os funcionários e para projetos ambiciosos, como a realidade aumentada. Desde fevereiro de 2023, a Meta implementou demissões em massa, levando muitos a questionar o futuro de iniciativas crucialmente importantes para a empresa.

Em um recente podcast, Zuckerberg mencionou: 'Definimos nossa estratégia como aprender mais rápido do que qualquer outra empresa. Se conseguirmos lançar um produto antes dos outros, vamos vencer.' Essa mentalidade tem sido fundamental para manter a competitividade da Meta no mercado em rápida evolução.