Em um mundo onde o celular se tornou quase uma extensão do nosso corpo, é surpreendente descobrir que existem municípios no Ceará onde o acesso à telefonia móvel é extremamente limitado. Cidades como Pires Ferreira, Bela Cruz e Miraíma se destacam nesse ranking inesperado.

De acordo com um estudo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a presença da telefonia móvel nas cidades cearenses é medida pela densidade de acessos, que representa o número de conexões móveis a cada 100 habitantes. E se você pensa que isso é uma situação rara, a realidade pode te chocar!

As Cidades com Menor Acesso à Telefonia Móvel

Veja a lista das cidades que estão na lanterna quando se fala em acessos de telefonia móvel:

1. **Pires Ferreira**: 22 acessos por 100 habitantes 2. **Bela Cruz**: 34 acessos por 100 habitantes 3. **Miraíma**: 40 acessos por 100 habitantes 4. **Ipueiras**: 41 acessos 5. **Morrinhos**: 43 acessos 6. **Milhã**: 44 acessos 7. **Alcântaras**: 46 acessos 8. **Iporanga**: 46 acessos 9. **Salitre**: 48 acessos 10. **Poranga**: 48 acessos

A situação em Pires Ferreira é notável, com a maioria dos acessos sendo via internet móvel 4G, e apenas um acesso 5G registrado em julho de 2025.

O Outro Lado da Moeda: Cidades com Maior Acesso

Enquanto algumas cidades enfrentam essa escassez, outras, como Guaramiranga e Jijoca de Jericoacoara, não poderiam estar em maior contraste. Confira as cidades que brilham com a maior densidade de acessos à telefonia móvel:

1. **Guaramiranga**: 167 acessos por 100 habitantes 2. **Jijoca de Jericoacoara**: 151 acessos 3. **Eusébio**: 150 acessos 4. **Umirim**: 131 acessos 5. **Fortaleza**: 122 acessos 6. **Maracanaú**: 120 acessos 7. **Aquiraz**: 118 acessos 8. **Juazeiro do Norte**: 118 acessos 9. **São Gonçalo do Amarante**: 114 acessos 10. **Altaneira**: 108 acessos

No Ceará, os acessos à telefonia móvel chegaram a um total impressionante de 9,4 milhões em julho deste ano, com 8,8 milhões de acessos à internet banda larga móvel. Enquanto isso, a desigualdade no acesso à tecnologia continua a ser um desafio para regiões menos favorecidas.