
Você Sabia? A Nova Temperatura Para Considerar Febre Foi Descoberta!
2025-04-24
Autor: Pedro
A Revolução na Medição da Temperatura Corporal
Por muitos anos, a temperatura de 37°C foi considerada a referência padrão para o corpo humano. Mas um estudo recente da Escola de Medicina de Stanford, divulgado na renomada revista JAMA Internal Medicine, trouxe à tona uma revelação surpreendente: a média real é de apenas 36,64°C! Isso joga por terra o que pensávamos saber sobre nossa temperatura corporal.
Desafiando o Passado
A pesquisa liderada pela professora Julie Parsonnet questiona as conclusões de Carl Wunderlich, que no século XIX estabeleceu 37°C como a temperatura normal após analisar mais de um milhão de medições em 25 mil pacientes. Agora, estamos diante de novos dados que podem mudar nossa compreensão sobre saúde e febre.
Fatores que Influenciam a Temperatura
O estudo examinou 618.306 medições de temperatura oral de adultos em um centro de saúde de Stanford, focando apenas em registros considerados "normais". A análise revelou que a temperatura do corpo não é uma constante: ela varia de acordo com fatores como idade e até hora do dia. Curiosamente, pessoas mais velhas tendem a ter temperaturas um pouco mais baixas.
O Ciclo da Temperatura Durante o Dia
Os resultados mostraram que a temperatura corporal também não é uniforme ao longo do dia. Ela é mais baixa nas primeiras horas da manhã e sobe gradativamente, atingindo o pico por volta das 16h. Essa descoberta desafia a noção de que a temperatura é estável, revelando um padrão dinâmico que merece nossa atenção.
Repensando a Definição de Febre
Um aspecto crucial do estudo é a necessidade de reavaliar a definição de febre. De acordo com os cientistas, a tradicional marca de 37°C pode não servir para todos, pois a temperatura ideal varia com idade, metabolismo e características individuais. A faixa saudável é sugerida entre 35,95°C e 37,33°C, com uma média de 36,64°C.
Implicações para a Saúde
Essas descobertas têm grandes consequências para como monitoramos a saúde e a febre, mostrando que a temperatura corporal pode variar significativamente entre os indivíduos. A pesquisa enfatiza que não existe uma medida "universal", e que cada pessoa apresenta variações térmicas próprias. Isso é um alerta para repensarmos o que sabemos sobre nossa saúde e a forma como medimos a temperatura!