Ciência

Você não vai acreditar nos animais que a ciência está prestes a ressuscitar!

2025-04-14

Autor: Pedro

Desextinção: Da ficção à realidade!

A desextinção, um tema até então restrito à ficção científica, agora se apresenta como uma chance real à luz dos avanços em engenharia genética e biotecnologia. Cientistas estão fazendo progressos emocionantes no renascimento de espécies que desapareceram da Terra há milênios, e no centro dessa revolução está a empresa americana Colossal Biosciences, que acaba de marcar um feito impressionante.

O Lobo-Terrível está de volta!

Em um avanço surpreendente, a Colossal anunciou o nascimento de três filhotes de lobo-terrível, uma espécie que esteve extinta por cerca de 13 mil anos. Famosa por sua presença na série Game of Thrones, essa criatura agora simboliza um audacioso projeto que visa ressuscitar animais perdidos no tempo.

Quais outras espécies estão na mira?

Mas isso é apenas o começo! A Colossal está de olho em outras três icônicas criaturas para trazer de volta à vida: 1. **Mamute-Lanoso**: O parente do elefante, que vagava pelas terras geladas da Era do Gelo. 2. **Dodô**: Essa ave, símbolo clamoroso da extinção, desapareceu por volta do século XVII. 3. **Tigre-da-Tasmânia**: Também conhecido como tilacino, esse marsupial predador foi extinto no século XX.

Como a ciência pode tornar isso possível?

O processo de desextinção é uma jornada científica complexa, que entrelaça clonagem, edição genética e biologia reprodutiva. A abordagem varia de acordo com a espécie: - Para o **mamute-lanoso**, genes serão inseridos no genoma do elefante-asiático, seu parente mais próximo. - O **dodô** será trazido de volta através da edição genética de pombos modernos, utilizando seu genoma sequenciado. - Em relação ao **tigre-da-tasmânia**, a clonagem e células de espécies relacionadas, como o diabo-da-tasmânia, farão parte do processo.

Os Desafios da Ressaúde!

No entanto, essa corrida emocionante pela desextinção não vem sem desafios. A fragilidade genética dos animais recriados e os impactos nos ecossistemas atuais estão entre as principais preocupações, já que muitas vezes não estão prontos para a reintrodução dessas espécies. Além disso, há um debate acalorado sobre a alocação de recursos, com críticos sugerindo que o investimento poderia ser melhor direcionado à preservação das espécies ainda vivas e ameaçadas.

O que o futuro reserva?

Prometendo surpresas ainda nesta década, o CEO da Colossal, Ben Lamm, afirma que as tecnologias em desenvolvimento podem não apenas revolucionar a conservação, mas também transformar áreas como a biologia reprodutiva humana e animal. À medida que a ciência avança, a desextinção nos questiona: estamos prontos para acolher novamente os seres do passado? Ou estamos escrevendo um novo capítulo na história da vida na Terra, onde ciência e ética devem conviver?