Pela terceira vez consecutiva, Viena, a charmosa capital da Áustria, se destaca como a cidade com a melhor qualidade de vida do mundo, segundo o ranking atualizado da revista The Economist. Essa conquista se soma ao impressionante histórico de Viena, que em 2019 foi reconhecida como a melhor cidade do mundo pela décima vez consecutiva, de acordo com a consultoria Mercer.

O ranking da Mercer, amplamente respeitado, é construído a partir de 39 critérios essenciais, que incluem moradia, estabilidade política, criminalidade, opções de lazer, poluição do ar, infraestrutura, sistema de saúde, educação e economia. As cidades que figuram no topo da lista, como Viena, demonstram excelência em estabilidade política e social, infraestrutura moderna, além de serviços de saúde e educação de alta qualidade.

Dentre as cinco cidades que dominaram o ranking da Mercer em 2019, Copenhague, Zurique, Melbourne e Calgary completam a lista ao lado de Viena, confirmando a predominância de metrópoles europeias em oferecer padrões excepcionais de vida.

No Brasil, o cenário também é promissor. Em 2024, a cidade de Gavião Peixoto, localizada no interior de São Paulo, foi considerada a melhor cidade brasileira em qualidade de vida pelo Índice de Progresso Social (IPS). Gavião Peixoto se destacou por proporcionar aos habitantes condições superiores de bem-estar e desenvolvimento social, superando municípios de várias regiões do país.

Além disso, o estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Ipea e a Fundação João Pinheiro, aponta que Belo Horizonte, Ilha Solteira e Nova Lima são alguns dos municípios brasileiros com os melhores índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Outros destaques incluem cidades como Santo André, Curitiba e Brasília, que também figuram entre as melhores para se viver.

Os brasileiros podem se orgulhar dos critérios como estabilidade, saúde, educação e infraestrutura, que são cada vez mais valorizados tanto no Brasil quanto no cenário internacional. A forte presença de cidades europeias no topo do ranking reforça a Europa Ocidental como a região mais habitável do mundo, apesar dos desafios políticos e sociais que persistem.

Recentemente, Tel Aviv experimentou uma queda acentuada em sua classificação devido a conflitos em Gaza, refletindo os impactos das crises geopolíticas na qualidade de vida urbana. Em contrapartida, Damasco continua a ocupar o triste posto de cidade menos habitável do mundo, severamente afetada pela guerra civil prolongada.

O Índice da Economist mostra uma leve melhora global na qualidade de vida no último ano, mas também destaca que essa elevação é frequentemente contrabalançada por distúrbios civis e crises econômicas em várias regiões, indicando desafios constantes para manter elevados padrões de qualidade de vida.

Além disso, é fundamental que cidades ao redor do mundo se esforcem continuamente para melhorar suas condições de vida. Dimensionar investimentos eficazes em infraestrutura, segurança, saúde, educação e cultura são passos cruciais. Manter a qualidade de vida em alta é um desafio frequente e requer adaptação e inovação para superar obstáculos e garantir um futuro melhor para os habitantes.