Desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump implementou tarifas sobre produtos de diversos países, com a China sendo uma das mais afetadas. O total das tarifas impostas aos itens chineses chega a impressionantes 54%, o que levanta preocupações sobre as repercussões na economia mundial.

Entretanto, esse cenário pode ser utilizado como uma estratégia de barganha em relação ao TikTok, uma das plataformas de mídia social mais populares do mundo. O governo chinês, que é dono da ByteDance, se recusa a negociar a venda do aplicativo, o que tem gerado impasse nas conversas com investidores estadunidenses.

O prazo para resolver essa situação se esgota neste sábado, 5 de abril, quando o TikTok deve passar a ser controlado por proprietários norte-americanos para continuar operando nos EUA. Diversas empresas americanas mostraram interesse na aquisição da rede social, mas a resistência da China complica o cenário.

Em uma reviravolta, Trump indicou que estaria disposto a reduzir as tarifas impostas à China em troca da venda do TikTok. Essa proposta de alívio nas sanções poderia não apenas facilitar um acordo, mas também potencialmente melhorar as relações comerciais entre as duas potências. O TikTok não fez comentários sobre a proposta até o momento.

A pressão sobre a administração Trump está crescendo, com senadores buscando uma resolução rápida para a questão. O futuro do TikTok nos EUA é incerto, e o desfecho dessa negociação poderá ter um impacto significativo tanto na economia americana quanto na chinesa, além de afetar milhões de usuários no país.

Os desdobramentos dessa situação são aguardados ansiosamente, já que a possível venda do TikTok poderia abrir portas para um novo capítulo nas relações comerciais entre EUA e China.