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‘Vampiro de Hanôver’: A Sinistra História do Serial Killer Alemão que Atormentou uma Era

2025-04-15

Autor: João

O Desaparecimento de Friedel Rohte

Friedel Rohte, um adolescente de 17 anos, desapareceu misteriosamente em setembro de 1918, em Hanôver. A última vez que foi visto, estava em um café com um homem encantador chamado Fritz Haarmann, um informante conhecido da polícia.

O Interrogatório que Revelou Horríveis Segredos

Quando a polícia foi interrogar Haarmann, o encontrou em sua cama com um jovem de apenas 13 anos. No entanto, não descobriram Friedel, cujo crânio estava escondido em seu apartamento, entre revistas e livros, de acordo com o detetive aposentado Jürgen Veith.

O Perfil do ‘Vampiro de Hanôver’

Haarmann é lembrado por ter confessado o assassinato de 24 meninos, embora muitos especulem que o número real pode ultrapassar 50. Veith o compara a Jack, o Estripador, pela natureza sádica de seus crimes.

Uma Infância Sombria

Nascido em 25 de outubro de 1879, Haarmann teve uma infância marcada por abusos e uma relação problemática com seu pai alcoólatra. Embora isso não justifique suas ações, estudos mostram que experiências traumáticas podem, em casos raros, contribuir para o desenvolvimento de comportamentos violentos.

A Vida Após a Guerra

Os crimes de Haarmann ocorreram no caótico período pós-Primeira Guerra Mundial, quando jovens vulneráveis vagavam sem esperança pelas ruas. Ele atraía suas vítimas com promessas de comida e abrigo.

O Modo de Agir do Assassino

Os crimes eram brutais: Haarmann matava suas vítimas com mordidas, excitação que lhe causava prazer. Contudo, ele se sentia angustiado ao descartar os corpos e acredita-se que tenha vendido carne humana no mercado negro.

A Caça ao Vampiro

Após o surgimento de 500 ossos no rio Leine, a cidade entrou em pânico. O temor se espalhou e a polícia não demorou a identificar Haarmann como o principal suspeito. Mesmo com sua fama como informante, as evidências se tornaram irrefutáveis.

A Confissão Sob Pressão

Após ser submetido a táticas intimidantes durante o interrogatório, Haarmann confessou seus crimes, alegando que suas 'crianças carinhosas' cresceram só em sua mente.

Um Julgamento Sensacional

O julgamento em dezembro de 1924 foi um espetáculo midiático, onde Haarmann se tornou uma figura pública, atraindo até paródias. Ele foi condenado à morte em 15 de abril de 1925, na guilhotina.

Um Legado Sombrio

Antes de sua execução, Haarmann expressou o desejo de ser lembrado, almejando a construção de um monumento em sua homenagem. Sua fama, por mais macabra que seja, perdurou através das gerações. O escultor Alfred Hrdlicka criou uma estátua em sua memória, atendendo ao desejo do assassino.

Reflexão Final

Fritz Haarmann não é apenas um nome na história do crime, mas simboliza os horrores que podem surgir em tempos de desespero e vulnerabilidade social. Sua história serve como um lembrete aterrador de que o mal pode se disfarçar sob a aparência mais gentil.