Uma situação dramática está se desenrolando em Rio Branco. Raimunda Braga Dallamaria, de 51 anos, foi internada na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do pronto-socorro após sofrer um aneurisma cerebral. Desde o último sábado (9), seus familiares aguardam ansiosamente por um procedimento neurológico, mas a linha do tempo se alongou de forma assustadora: a avaliação médica só poderá ser realizada na próxima sexta-feira (15), ou seja, seis dias após sua hospitalização!

Virginia Pires da Luz, sobrinha de Raimunda, descreveu a angústia da família ao relatar que a mulher estava em casa conversando normalmente quando, de repente, disse "ai" e desabou. Initialmente suspeita de um derrame, uma tomografia revelou o rompimento de uma artéria em seu cérebro, levando a uma situação crítica. Atualmente, Raimunda está entubada e seu estado é considerado grave. Virginia expressou seu desespero: "Os médicos afirmaram que para continuar o tratamento é indispensável fazer uma angiografia, mas só temos um médico capacitado nesse tipo de procedimento, que atenderá apenas na sexta-feira. Tememos que ela não consiga aguentar até lá. É inaceitável que ela continue em estado tão crítico aguardando atendimento!"

A angiografia cerebral é um exame essencial para avaliar condições como aneurismas, sendo mais completo que tomografias e ressonâncias. Para tal, um especialista insere um cateter em uma artéria da virilha, guiando-o até as artérias do cérebro para obter imagens detalhadas.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (SESACRE) emitiu uma nota informando que, embora compreenda a angústia da família, o especialista que realiza o exame atende na unidade apenas uma vez por semana devido a compromissos em seu estado de origem. Ele deverá chegar na quinta-feira (14) e atender na sexta.

Esta situação levanta questões sérias sobre a disponibilidade e acessibilidade dos serviços de saúde em situações de emergência. Infelizmente, não é o primeiro caso discutido, mas traz à tona a urgência de melhorias no sistema de saúde pública, garantindo que profissionais capacitados e recursos adequados estejam prontamente disponíveis para atender à população em momentos críticos. O que a comunidade local e instituições de saúde pensarão fazer para evitar que essa situação se repita? Fique atento e acompanhe nossas atualizações sobre este caso! Cada minuto conta!