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União Europeia propõe eliminar tarifas para bens industriais em negociação com os EUA

2025-04-07

Autor: Carolina

Em um movimento estratégico, a União Europeia (UE) está propondo zerar as tarifas sobre bens industriais em sua negociação com os Estados Unidos. Esta proposta visa fomentar um acordo comercial mais vantajoso para ambas as partes, mas os líderes europeus alertam que estão prontos para implementar medidas de retaliação caso a negociação não avance como esperado.

Recentemente, o governo da UE tem discutido um pacote de retaliações a ser colocado em prática caso as tratativas não resultem em um acordo satisfatório, sinalizando um clima de tensão nas relações comerciais.

Em contraste com a estratégia europeia, o ex-presidente Donald Trump reiterou sua posição em defesa de tarifas para proteger a economia americana. Em suas declarações, Trump destacou que o país enfrenta déficits financeiros significativos com várias nações, incluindo China e UE, e que a única forma de sanear esses problemas seria por meio da aplicação de tarifas. segundo ele, essas tarifas têm reintegrado bilhões de dólares na economia americana.

"O superávit com esses países aumentou durante o governo de Joe Biden. Precisamos reverter essa situação rapidamente. Um dia, as pessoas perceberão que as tarifas são uma estratégia eficiente para os Estados Unidos!", afirmou Trump, utilizando suas redes sociais para atacar aliados comerciais.

Além disso, Trump enfatizou que países de todo o mundo estão buscando diálogos com os EUA, e que um encontro técnico entre Brasil e os EUA está agendado para os próximos dias, conforme noticiado por fontes locais. O primeiro-ministro japonês também deve enviar uma equipe para discutir questões comerciais, o que demonstra uma crescente pressão sobre os líderes globais para renegociar acordos desfavoráveis, especialmente em relação à China.

Com o cenário econômico global em constante mudança, a expectativa é que as negociações entre a UE e os EUA possam não apenas moldar as relações comerciais entre estas potências, mas também influenciar a dinâmica global de comércio nos próximos meses. A questão agora é: será que um acordo será alcançado antes que as retaliações sejam iniciadas?