A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) tomou uma postura firme e responsável ao solicitar ao Ministério Público Federal (MPF) a investigação penal em relação a uma performance erótica que ocorreu em um recente evento no Centro de Ciências Humanas. Através do Ofício nº 96/2024, a universidade pediu a instauração de um procedimento investigativo para analisar não apenas a conduta da palestrante, que NÃO FAZ PARTE do corpo docente da instituição, mas também de outros responsáveis envolvidos no evento.

O objetivo da UFMA é assegurar que haja uma responsabilização penal adequada e proteger a integridade institucional da universidade, reafirmando seu compromisso com a educação pública de qualidade e com a transparência nas ações. A instituição agradeceu o apoio da comunidade acadêmica e da sociedade durante esse delicado processo.

Além disso, vale destacar que a performance, que gerou controvérsias e discussões intensas nas redes sociais, levantou questões sobre os limites da liberdade acadêmica e a ética nas práticas educativas. A UFMA enfatiza a importância de promover um ambiente de aprendizado que priorize a ética e o respeito mútuo.

Com esse caso chamando a atenção do país, muitos se perguntam: até onde chega a liberdade de expressão nas universidades? O que pode ser considerado um desvio de conduta? Esta situação abre um debate necessário sobre os limites da criatividade e a necessidade de um diálogo respeitoso dentro do ambiente acadêmico.