Na terça-feira (14), a Ucrânia lançou um ataque sem precedentes, utilizando mais de 200 mísseis e drones em uma ofensiva coordenada contra cidades russas. Os principais alvos foram fábricas de armamentos, refinarias de petróleo e armazéns militares localizados em cidades estratégicas como Kazan, Saratov e Engels. Um dos ataques resultou em um enorme incêndio numa central de gás próxima a Kazan, no Tartaristão, evidenciando o impacto devastador da operação.

O governo russo, por sua vez, afirmou ter derrubado a maior parte dos drones e mísseis, incluindo armas avançadas fornecidas pelos EUA e pelo Reino Unido, como os sistemas ATACMS e Storm Shadow. Contudo, os danos nas instalações industriais e depósitos são inegáveis e trouxe a necessidade de restrições de voo em diversos aeroportos russos em resposta aos ataques, criando um clima de tensão no país.

Enquanto isso, a Rússia intensificou seus ataques aéreos em cidades ucranianas, levando a Força Aérea da Ucrânia a derrubar 58 drones russos em 11 regiões diferentes. Esses eventos de escalada militar ocorrem após meses de crescente tensão, com ambos os lados empregando armas de longo alcance, ressaltando o papel crítico que os mísseis avançados desempenham neste conflito cada vez mais complexo.

Desde que a guerra teve início em 2022 com a invasão russa à Ucrânia, o cenário já resultou em dezenas de milhares de mortes e uma profunda desestabilização das relações internacionais. Em meio a esse caos, líderes globais, incluindo o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, têm defendido um cessar-fogo e negoci ações urgentes para encerrar a crise, levantando questões cruciais sobre a paz e segurança na Europa.