O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem declarado de forma incisiva que o país não aceitará mais um déficit comercial de impressionantes US$ 1 trilhão com a China. Durante uma conversa com jornalistas a bordo do Air Force One no dia 6 de abril de 2025, Trump afirmou que as perdas acumuladas com o gigante asiático superam centenas de bilhões de dólares anualmente.

"Precisamos resolver nosso déficit comercial com a China. Não podemos mais nos dar ao luxo de perder US$ 1 trilhão apenas para comprar lápis e outros produtos deles", exclamou Trump ao comentar sobre sua política tarifária, que já teve um impacto significativo na economia global. Ele ressaltou que está aberto a negociações, mas que o superávit chinês precisa ser devidamente abordado.

Recentemente, as tarifas impostas pelos Estados Unidos têm causado um impacto negativo nos mercados financeiros, levando a quedas nas bolsas de valores na Ásia e na Europa, além de afetar os preços do petróleo. Esses movimentos têm gerado preocupações sobre uma possível recessão global, uma vez que as tarifas podem resultar em preços mais altos e uma demanda mais fraca.

E as tensões não param por aí. Após os EUA anunciarem novas tarifas em um ato decisivo na quarta-feira (2 de abril), a China respondeu rapidamente com tarifas de 34% sobre produtos americanos. Além disso, o governo chinês sinalizou que poderá implementar novas medidas para proteger sua economia, o que inclui a redução dos custos de empréstimos e a flexibilização dos critérios de reservas para bancos.

Com um cenário econômico tão volátil, muitos se perguntam: até onde essa disputa comercial pode chegar? A pressão sobre os mercados continua a aumentar, e as consequências podem ser profundas não apenas para os dois países, mas para toda a economia global.