Em uma declaração impactante, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, foi destacado como um potencial mediador crucial para o fim da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Alexander Stubb, presidente da Finlândia, afirmou que as negociações de paz podem surgir nos próximos meses.

Após uma conversa com Trump, Stubb comentou: “É importante que o mundo entenda que Trump está sério em buscar um acordo de paz rapidamente.” Ele mencionou que há uma “janela de oportunidade” para essa diplomacia entre a recente eleição e o dia da posse, que ocorrerá em 20 de janeiro.

Durante a cúpula climática COP29 em Baku, Azerbaijão, Stubb apresentou quatro pré-condições para que a paz na Ucrânia seja alcançada. A primeira diz respeito ao território: “Atualmente, não temos certeza de como as coisas irão se estabelecer.” As outras condições incluem garantias de segurança, justiça e, finalmente, a reconstrução do que foi danificado pela guerra.

Além disso, Stubb se encontrou recentemente com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim. Durante essa reunião, os dois líderes discutiram a situação na Ucrânia, ressaltando como Xi busca fortalecer os laços bilaterais com o Kremlin em meio ao conflito.

A Finlândia, que compartilha mais de 1.300 quilômetro de fronteira com a Rússia, viu a agressão russa como um sinal de alerta, levando à sua rápida adesão à OTAN no ano passado. Historicamente, o país escandinavo enfrentou várias guerras com Moscou e atualmente fornece auxílio militar à Ucrânia, incluindo sistemas de defesa aérea e munições pesadas.

Trump tem sido crítico da quantidade de ajuda ocidental à Ucrânia e prometeu encerrar a guerra rapidamente, embora os detalhes sobre como isso seria feito ainda não tenham sido esclarecidos. Após sua vitória eleitoral, preocupações surgem em Kyiv e outras capitais europeias sobre o compromisso dos EUA em continuar apoiando a Ucrânia.

Recentemente, o Washington Post relatou uma conversa entre Putin e Trump no dia 7 de novembro, na qual discutiram um possível objetivo de paz na Europa. Trump teria aconselhado Putin a evitar uma intensificação da guerra e lembrou ao presidente russo sobre a forte presença militar dos EUA na Europa. Essa nova dinâmica no cenário geopolítico pode representar uma reviravolta nos esforços de paz na região.