Tom Homan, uma figura controversa nas políticas imigratórias dos Estados Unidos, foi confirmado como o novo 'czar da fronteira' por Donald Trump, em anúncio feito na segunda-feira (11). Homan, que já atuou como diretor do Departamento de Imigração e Alfândega, desempenhou um papel central na implementação de políticas rígidas durante o primeiro mandato de Trump, incluindo a separação de famílias de imigrantes ilegais.

"Conheço Tom há muito tempo. Ele é o mais capacitado para garantir a segurança nas nossas fronteiras", afirmou Trump em uma rede social, destacando que Homan será responsável por intensificar as deportações de imigrantes ilegais em todo o país.

Com essa nomeação, Homan irá supervisionar fronteiras com o México e o Canadá, além de lidar com a segurança marítima e aérea relacionada à imigração. Trump prometeu que sua nova administração será marcada por um esforço inédito de deportações em massa, embora ainda não tenha detalhado como isso será implementado.

Durante sua campanha, Homan foi uma figura proeminente na defesa das iniciativas de imigração de Trump e foi bastante abordado durante debates sobre os impactos das suas políticas. Ele foi criticado por muitos ativistas dos direitos humanos devido à sua defesa da separação de crianças de suas famílias durante a detenção, uma prática que gerou indignação e protestos em todo o país.

Recentemente, em uma entrevista à Fox News, Homan enfatizou a necessidade de uma abordagem organizada e humana em relação à imigração. "Não utilizaremos militares para localizar e prender imigrantes com status legal", afirmou, prometendo que a operação seria conduzida por profissionais qualificados do departamento, que, segundo ele, são experientes nesses procedimentos.

Enquanto a administração Trump avança nas suas promessas de campanha, a determinação de Homan em manter as fronteiras seguras gera expectativas e preocupações a respeito do futuro da imigração nos Estados Unidos. Os próximos passos desta nova abordagem serão observados de perto tanto por defensores quanto opositores das políticas imigratórias, que continuam a se dividir sobre os métodos e suas implicações sociais.