
Trump Fracassa em Tentativas de Interferência no Brasil e em Outros Países
2025-09-09
Autor: Maria
Estratégia de Intromissão Global
Donald Trump, ex-presidente dos EUA, tem tentado manipular processos judiciais internacionais para favorecer seus aliados políticos. Recentemente, ele colocou seu peso a favor da absolvição de Jair Bolsonaro, acusado de tentar um golpe de Estado, e se posicionou em defesa de outras figuras controversas, como o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e a líder ultradireitista francesa Marine Le Pen.
Narrativa de Perseguição
Trump usa uma narrativa familiar, alegando que seus amigos no exterior são vítimas de discriminação por meio de sistemas judiciais 'aparelhados'. Após ser condenado em 2024 por fraudes financeiras, ele passou a descrever suas experiências legais com o termo 'caça às bruxas', uma forma de tentar deslegitimar as acusações.
Pressões Sem Sucesso
Neste junho, Trump exigiu a suspensão imediata do julgamento de Netanyahu, ameaçando até cortar a ajuda militar a Israel. No entanto, a Justiça israelense não atendeu ao pedido de adiamento do depoimento do premiê, que continua enfrentando acusações de suborno e fraude desde 2019.
Defesa de Le Pen
Trump também defendeu Marine Le Pen, que enfrenta sérias consequências legais após ter desviado recursos da União Europeia. Ele criticou o que considera uma 'caça às bruxas' contra a política francesa, clamando que tais atos têm como objetivo silenciar vozes da oposição.
Impactos Internacionais
Seu estilo de 'diplomacia do espelho' teve impacto nas eleições ao redor do mundo. O único resultado positivo foi a vitória do conservador Karol Nawrocki na Polônia. Em contraste, candidatos alinhados ao trumpismo foram derrotados em vários países, incluindo Canadá, Austrália e Romênia.
Reflexos no Brasil e Futuro Politico
No Brasil, analistas acreditam que as tentativas de Trump em apoiar Bolsonaro fazem parte de uma estratégia para garantir um candidato alinhado ao trumpismo nas eleições de 2026. A influência americana promete se estender até a votação, com a possibilidade de novas campanhas para desacreditar resultados, semelhante ao que ocorreu nos EUA em 2020.
Embora Trump se mantenha em uma postura de defesa de seus aliados, suas iniciativas têm encontrado resistência da autonomia dos sistemas judiciais, revelando os limites da influência americana em disputas de poder em outros países.