Trump Lança Um Aviso a Líderes Europeus

WASHINGTON – O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um apelo direto aos líderes da Europa na última quinta-feira, exigindo que interrompessem as compras de petróleo russo. Segundo informações de uma autoridade da Casa Branca, esse combustível está sendo utilizado para financiar a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Uma Coalizão em Prol da Paz

Trump se uniu à chamada "Coalizão dos Dispostos", liderada pelo presidente francês Emmanuel Macron, em uma reunião crucial que discutiu garantias de segurança para a Ucrânia, caso um acordo de paz seja firmado com a Rússia. Durante a conversa, Trump enfatizou a urgência de se impor pressões econômicas sobre a Europa devido ao financiamento da guerra.

Números Alarmantes

A autoridade afirmou que "a Europa já transferiu 1,1 bilhão de euros para a Rússia em vendas de combustíveis neste último ano", um fator que Trump considera vital para a continuidade do conflito.

Olho na China

Além disso, Trump ressaltou a necessidade de a Europa aumentar a pressão sobre a China, que também está contribuindo com o esforço de guerra da Rússia.

Mudanças à Vista na Europa

Em resposta a essa situação, a Comissão Europeia propôs uma legislação para eliminar gradualmente as importações de petróleo e gás russos até primeiro de janeiro de 2028, buscando romper relações energéticas que duram décadas, especialmente após a invasão da Ucrânia em 2022.

Frustração de Trump

Vale notar que Trump ficou visivelmente frustrado com a situação, já que acreditava que conseguiria pôr um fim rápido às hostilidades na Ucrânia quando assumiu a presidência no ano passado.

A Necessidade de Mobilização

Os líderes presentes na reunião, incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ouviram atentamente as palavras de Trump. Ele questionou a eficácia das garantias de segurança propostas, tendo em vista a continuação do apoio financeiro à máquina de guerra russa. "Essa guerra não é dele", afirmou a fonte, enfatizando que a Europa também precisa se mobilizar.