O presidente Donald Trump nomeou Mauricio Claver-Carone como seu enviado especial para a América Latina, um político voto seguro em relação a políticas rigorosas contra países como Venezuela e Cuba. No entanto, um escândalo inesperado levou à sua demissão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2022.

Claver-Carone, que é filho de cubanos exilados na Flórida, foi um dos principais arquitetos da política de pressão total do governo Trump contra o regime de Nicolas Maduro, a partir de 2017. Ele acreditava que seria crucial restabelecer a ordem na América Latina e, após o apoio do então presidente Jair Bolsonaro, assumiu o BID com a missão de conter a crescente influência da China na região.

Mas sua trajetória profissional sofreu um golpe quando uma investigação interna revelou que ele tinha um relacionamento íntimo com uma subordinada, o que supostamente violou as normas da instituição. Mesmo negando as acusações e chamando a investigação de não cumprir as "normas internacionais de integridade", Claver-Carone acabou sendo demitido.

Em declarações posteriores, ele acusou o governo Biden de estar por trás de sua demissão. O relacionamento anterior de Claver-Carone com a funcionária levanta questionamentos sobre sua ética, e as investigações apontaram para viagens oficiais onde houve gastos excessivos com diárias de hotéis em companhia dela, além de retaliações a funcionários que reportaram a situação.

Essa demissão coloca em dúvida a eficiência das políticas de Trump para a América Latina e o futuro do BID, uma vez que Claver-Carone tinha uma visão clara e agressiva sobre a Venezuela e Cuba. Os jogos de poder e as disputas diplomáticas na região estão apenas começando. Quais serão os próximos passos de Trump e suas implicações para os países latino-americanos? Prepare-se, pois novas revelações podem surgir a qualquer momento!