
Trump defende tarifas como "revolução econômica" e promete vitória contra a China
2025-04-05
Autor: Pedro
Neste sábado (5/4), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou sua plataforma Truth Social para defender as polêmicas tarifas que ele impôs a 117 países, classificando a quarta-feira (2/4) como o "Dia da Liberação da América". Trump não apenas se posicionou a favor de suas políticas comerciais, mas também respondeu diretamente à retaliação tarifária da China.
Em suas palavras, Trump declarou: "Mais de US$ 5 trilhões de investimento e crescendo rapidamente! Esta é uma revolução econômica, e nós venceremos. Preparem-se, não será fácil, mas o resultado final será histórico. Faremos a América Grande Novamente!".
Na última sexta-feira (4/4), Trump já havia comentado sobre a decisão da China de impor tarifas recíprocas de 34% sobre produtos dos EUA, iniciando em 10 de abril. Essas taxas foram uma resposta clara ao tarifaço que ele anunciou. A taxa imposta pela China iguala a dos EUA, aumentando ainda mais as tensões comerciais.
"A China foi atingida muito mais duramente do que nós! Eles, assim como muitas outras nações, nos trataram de forma insustentável. Fomos o 'poste de chicote' idiota e indefeso, mas isso acabou. Estamos trazendo de volta empregos e negócios como nunca antes lá", enfatizou Trump em um post.
Ele também comentou que a reação apressada da China demonstra fraqueza: "A China jogou errado, entrou em pânico – a única coisa que não pode se dar ao luxo de fazer".
O impacto financeiro dessa batalha tarifária está sendo sentido. Os mercados de ações dos EUA sofreram quedas significativas e o dólar americano caiu para sua menor cotação em seis meses. O Brasil, em meio a essa disputa, foi tarifado em 10%, valor que se mostrou o menor entre as tarifas impostas por Trump.
Além disso, a União Europeia e várias outras nações já sinalizaram que vão retaliar contra as novas tarifas. A China, conforme confirmado, irá aplicar as tarifas recíprocas a partir da próxima quarta-feira (9/4), às 0h01 (horário de Washington), somando-se à tarifa básica de 10% que já está em vigor desde o dia 5.