O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma afirmação audaciosa ao dizer que os recentes ataques militares americanos contra os Houthis, um grupo rebelde do Iémen apoiado pelo Irã, resultaram em significativas perdas para os insurgentes.

A ofensiva, que teve início em 15 de março, teria deixado dezenas de feridos, de acordo com fontes do Ministério da Saúde controlado pelos rebeldes. Este último período de hostilidades segue uma sequência de ataques semelhantes que ocorreram sob a administração Biden no ano passado.

Trump afirmou em sua rede social, Truth Social, que “nós os atacamos todos os dias e noites — cada vez mais forte”. Segundo ele, as capacidades dos Houthis que representam uma ameaça ao transporte marítimo e à estabilidade da região estão sendo rapidamente destruídas. Ele também mencionou que muitos combatentes e líderes do grupo foram mortos na ofensiva e que continuará a ser uma prioridade dos EUA até que a ameaça à liberdade de navegação seja neutralizada.

“Diminuam os ataques aos navios dos EUA e nós cessaremos os nossos ataques a vocês. Do contrário, nós apenas começamos. A dor real ainda está por vir, tanto para os Houthis quanto para seus patrocinadores iranianos”, advertiu Trump.

Essa escalada de tensões entre os EUA e os Houthis vem se intensificando desde 2022, especialmente após uma série de ataques aos navios comerciais americanos atribuídos ao grupo rebelde. O conflito no Mar Vermelho, uma rota comercial crucial, se agravou em 2023, em meio aos desdobramentos da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

Os Houthis, em resposta ao apoio dos EUA a Israel e as ações das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza, reivindicaram uma série de ataques. A situação continua em frações de um cenário global complexo onde os conflitos regionais têm repercussões globais, envolvendo potências como o Irã e os EUA. O futuro da estabilidade no Iémen e na região do Golfo Pérsico agora parece mais incerto do que nunca.