O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, já se antecipou e enviou convites para a sua posse marcada para o dia 20 de janeiro. Entre os convidados, destacam-se figuras como o presidente chinês, Xi Jinping, conforme informaram fontes da equipe de transição do republicano nesta quinta-feira. Contudo, a presença de Xi é considerada improvável, com a expectativa de que ele seja representado por uma delegação de altos funcionários chineses.

Trump, conhecido por seu estilo audacioso, demonstra através desse convite a intenção de estabelecer um diálogo com líderes de países que vão além dos tradicionais aliados. Karoline Leavitt, porta-voz de Trump, comentou em uma entrevista à Fox News sobre a importância de interagir com adversários e concorrentes, destacando que essa é uma oportunidade única de promover um entendimento global.

Entre outros convidados, estão o presidente de El Salvador, Nayib Bukele; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; e o presidente da Argentina, Javier Milei. A equipe de Bukele já confirmou o recebimento do convite, mas não se posicionou a respeito da presença no evento.

Questionado sobre a aceitação do convite por parte de Xi, Trump foi evasivo, mas positivo: "Não quero dizer", acrescentou, reforçando seu relacionamento com o líder chinês. Ele mencionou que muitos outros convidados aceitaram, dando-lhe uma base sólida para um evento global revelador.

Segundo relatório da CNN, os convites muitas vezes foram feitos por meio de canais informais, e algumas comunicações foram elaboradas por escrito, seguindo o estilo direto de Trump. Um conselheiro ligado ao ex-presidente afirmou que Trump está "ansioso para trazer líderes mundiais para a posse" e que está buscando criar um 'palco global' que possa destacar sua administração desde o início.

Este evento pode simbolizar não apenas um momento solene para Trump, mas também um marco de reconexão e reafirmação de relações no cenário político internacional. Com o mundo observando, a posse de Trump promete ser um momento de grande relevância geopolítica—resta saber quais direções ele tomará nesse novo mandato.