Continuação da Pressão dos EUA sobre o Brasil

O subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, anunciou nesta segunda-feira (8 de setembro de 2025) que o governo do ex-presidente Donald Trump ainda está comprometido em tomar ações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes. Essa declaração vem após a imposição de sanções sob a Lei Magnitsky, que visa responsabilizar autoridades por abusos de direitos humanos.

Apoio à Liberdade e Justiça no Brasil

Beattie fez sua afirmação um dia após manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorridas no Dia da Independência do Brasil. Em um post enérgico nas redes sociais, ele destacou: "Ontem comemoramos o 203º Dia da Independência do Brasil, um momento que reafirma nosso compromisso com o povo brasileiro na defesa das liberdades e da justiça. Em resposta aos abusos cometidos por Alexandre de Moraes, continuaremos a tomar as devidas providências".

Manifestações e Pressões Crescentes

Os apoiadores de Bolsonaro promoveram uma série de protestos em diversas cidades brasileiras, onde empunharam bandeiras do Brasil e dos EUA, demandando não apenas o impeachment de Moraes, mas também anistia para Bolsonaro. O ex-presidente se encontra sob prisão domiciliar desde 4 de agosto e enfrenta acusações de tentativa de golpe de Estado, que podem resultar em penas de até 43 anos.

Sanções Intensificadas

Essas manifestações são vistas como uma estratégia para aumentar a pressão sobre os EUA a fim de que novas sanções sejam impostas a Moraes. No final de julho, os Estados Unidos já haviam acionado a Lei Magnitsky contra ele, refletindo um forte interesse em monitorar as ações judiciais no Brasil e seus impactos na democracia.