A tragédia que abalou o Brasil com o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que une os estados de Tocantins e Maranhão, teve um desfecho trágico: a Marinha do Brasil confirmou a morte da 12ª vítima na noite de terça-feira (31). Infelizmente, cinco pessoas ainda permanecem desaparecidas, gerando grande comoção entre os familiares e a comunidade.

Na operação de resgate, realizada a partir das 20h40, as equipes conseguiram localizar um veículo Voyage branco submerso no rio Tocantins. Mergulhadores e dispositivos de reflutuação foram utilizados na retirada do carro.

Dentro do veículo estavam os corpos de Cássia de Sousa Tavares, 34 anos, e sua filha Cecília Tavares Rodrigues, de apenas 3 anos. Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos, que também estava no carro, sobreviveu ao acidente, mas enfrenta uma dolorosa jornada de luto e recuperação.

Ainda segundo a Marinha, um corpo foi encontrado na cabine de um caminhão, que estava preso ao fundo do rio. Na manhã de quarta-feira, esse corpo foi finalmente resgatado, encerrando a busca por vítimas, mas deixando uma profunda dor entre os que perderam seus entes queridos.

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada em 1960, servia como um importante elo rodoviário e facilitava a travessia entre a BR-226, que conecta Belém a Brasília, e a BR-230, conhecida como Rodovia Transamazônica. Com a queda da ponte, o fluxo de veículos entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) foi severamente afetado, gerando preocupações sobre alternativas de travessia e a segurança das estruturas de transporte na região.

Investigações foram iniciadas para apurar as causas do desabamento e avaliar a condição das demais pontes e estradas da área. A tragédia traz à tona a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura e na segurança das vias que são essenciais para a ligação entre diferentes estados, e levanta perguntas sobre a manutenção dessas importantes estruturas.