Tragédia no DF: Mãe perde filho de 13 anos para infecção bacteriana e denuncia negligência médica
2025-01-27
Autor: Ana
A dor e o luto estão presentes na vida de Genilva Fernandes, que perdeu seu filho de apenas 13 anos, Miguel Fernandes Brandão, para uma infecção bacteriana agressiva. O caso, que ocorreu no Hospital Brasília, levantou sérias questões sobre a qualidade do atendimento médico e a responsabilidade das instituições de saúde.
Miguel foi internado no hospital no dia 14 de outubro com sintomas que se assemelhavam a uma gripe. Após realizar testes que resultaram negativos para a doença, ele foi liberado para casa, mas retornou 24 horas depois, apresentando vômitos frequentes e uma aparente piora de seu estado de saúde. A mãe, Genilva, alegou que a constante insistência por parte dela em que os médicos administrassem antibióticos foi ignorada, e seu filho foi tratado apenas com soro e analgésicos, sendo diagnosticado com “ansiedade materna” em seu prontuário.
A agonia da família aumentou quando, após dias de sofrimento, Miguel precisou ser internado na UTI, onde sua situação se deteriorou rapidamente. Ele sofreu necrose em várias partes do corpo, incluindo costas e pernas, e sua infecção foi finalmente identificada como causada pelo Streptococcus Pyogenes. Com o agravamento da condição, Miguel apresentou choque séptico e faleceu em 9 de novembro, quase um mês após o início de sua internação.
O caso chocou a comunidade, fazendo com que Genilva acionasse a Polícia Civil do Distrito Federal para investigar a possibilidade de negligência médica. Ela afirma que a equipe médica demorou a reconhecer a gravidade da situação, atrasando o tratamento que poderia ter salvado a vida de seu filho. Na sua busca por justiça, Genilva tem se reunido com outros pais que também enfrentam problemas com a assistência médica.
Diante das acusações, o Hospital Brasília emitiu uma declaração expressando suas condolências e informando que está realizando uma análise minuciosa do caso. A instituição reconheceu que algumas anotações no prontuário poderiam ter sido inadequadas e reafirmou seu compromisso com a qualidade do atendimento.
Este trágico evento traz à luz a crucial importância de diagnósticos rápidos e corretos, além de um atendimento eficaz em situações de emergência. O debate sobre a responsabilidade das instituições de saúde está mais intenso do que nunca, e muitos clamam por mudanças radicais para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro. A família de Miguel espera que sua dor não seja em vão e busca por esclarecimentos que podem levar a reformas significativas na saúde pública.