Na manhã de domingo (6/4), o feirante Pedro Henrique Dantas, de apenas 20 anos, foi brutalmente assassinado com três tiros à queima-roupa disparados por um policial militar fora de serviço. O crime ocorreu enquanto ele armava sua barraca no bairro da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro.

Testemunhas afirmam que a esposa do sargento Fernando Ribeiro Barana, lotado no 18º BPM de Jacarepaguá, alegou que Pedro havia tentado assaltá-la. Porém, tudo indica que o jovem estava apenas se preparando para trabalhar, quando foi surpreendido pela violência do sargento, que não hesitou em disparar suas arma contra ele.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já iniciou as investigações e o PM foi preso em flagrante, sendo autuado por homicídio qualificado. Ele permanece detido, à espera de audiência de custódia.

Os atendentes do Corpo de Bombeiros foram acionados às 5h30, mas, infelizmente, quando chegaram ao local, Pedro já estava sem vida. Informações revelam que o sargento e sua esposa estavam em uma balada da região antes do trágico incidente, aumentando a estranheza e a indignação em relação à ação do policial.

Após a abordagem, o PM foi levado à 22ª DP (Penha) e depois transferido para a Delegacia de Homicídios (DHC). A Polícia Militar se manifestou, informando que equipes do 16º BPM (Olaria) foram acionadas para atender a ocorrência. O policial admitiu ter efetuado os disparos provando a gravidade da situação.

A corporação declarou que a Corregedoria foi acionada e um procedimento disciplinar interno já está em andamento. Em nota, o comando da PM reafirmou seu compromisso em não tolerar excessos e crimes cometidos por seus membros, prometendo rigor na punição dos responsáveis.

Esse crime chocante levanta questões sobre a segurança pública e a responsabilidade dos agentes de segurança, que deveriam proteger, mas infelizmente, em alguns casos, tornam-se ameaças. A comunidade da Penha clama por justiça e um basta à violência desenfreada!