TRAGÉDIA NA BR-116: Policia Reabre Debate Sobre Mortes em Acidente Devastador
2024-12-26
Autor: Pedro
A Policia Civil de Minas Gerais (PCMG) trouxe à tona um tema espinhoso ao esclarecer a divergência entre o número de mortos no trágico acidente da BR-116 e os dados fornecidos pela Emtram, empresa responsável pelo ônibus envolvido na colisão. O evento fatal, que ocorreu em 21 de dezembro, levou ao impacto imediato de uma carreta e um ônibus com 45 passageiros a bordo, resultando em uma horrível cena de destruição e perda de vidas.
Durante uma coletiva de imprensa realizada em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, o perito criminal Felipe Dapieve afirmou que o número divulgado de 41 mortes está relacionado ao total de sacos mortuários coletados no dia do acidente. Entretanto, a Emtram reportou a sobrevivência de seis passageiros, contradizendo os dados e apontando para 39 vítimas fatais no total.
“Apesar de a possibilidade de 39 vítimas não ser descartada, devemos considerar 41 como o número oficial, pois é a quantidade de sacos mortuários encaminhados para a perícia”, destacou Dapieve. Ele explicou ainda que o estado de carbonização dos corpos pode ter resultando em casos em que uma mesma vítima tenha sido contabilizada em múltiplos sacos.
O acidente chocante reacendeu alarmes sobre a segurança nas estradas da BR-116, uma via frequentemente criticada por suas condições. A Polícia Civil já havia sido questionada sobre a discrepância nas informações logo após o acidente. Investigadores levantaram a hipótese de que crianças pequenas não foram contabilizadas nas cifras, mas essa suposição não ganhou aceitação. Além disso, a hipótese de que passageiros extras poderiam ter “pegado carona” foi descartada, já que não há relatos dos sobreviventes que corroborem essa ideia.
Identificação das vítimas
Recentemente, o número de corpos identificados chegou a 16, com 14 já liberados para os funerais. Os procedimentos de identificação dos demais corpos estão em andamento, e familiares das vítimas foram contatados para fornecer os dados necessários. Em um gesto de responsabilidade, a Emtram se comprometeu a arcar com os custos dos funerais e a fornecer alojamento para as famílias durante este triste processo.
Investigações em andamento
Enquanto isso, a PCMG informou que as investigações continuam sem previsão de conclusão. O foco é investigar meticulosamente os eventos que culminaram nesse acidente trágico, que envolveu não apenas o ônibus e a carreta, mas também um carro que ficou retido entre os veículos acidentados. O procedimento já incluiu oitiva de testemunhas e a coleta de dados do tacógrafo do ônibus, enquanto os detalhes sobre a carga da carreta também estão sendo esclarecer.
Relembrando os momentos de terror
O acidente em si aconteceu de maneira devastadora: um ônibus da Emtram estava transportando pessoas de São Paulo para a Bahia quando colidiu frontalmente com uma carreta que transportava um bloco de granito. As consequências foram fatídicas, resultando em um incêndio que se alastrou rapidamente. O motorista da carreta, que alegou ter fugido em pânico após o acidentes, se entregou à Polícia dias depois, uma situação que levanta ainda mais questões sobre o que realmente ocorreu nas primeiras horas do desastre.
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