Saúde

Tragédia: Empresária de 24 anos morre após decisão arriscada de fazer 6 cirurgias plásticas

2024-10-01

A triste história de Viviane Lira Monte, uma jovem empresária de apenas 24 anos, chocou o Brasil após ela perder a vida após realizar seis cirurgias plásticas simultaneamente. Inicialmente, Viviane apenas pretendia realizar dois procedimentos: uma mamoplastia e uma lipoaspiração. No entanto, após uma consulta com o médico responsável, ela acabou optando por um pacote completo que incluía também tratamentos para a barriga, costas, braços e glúteos.

Seu marido, Renan Alcântara, revelou que o médico não explicou os riscos associados a essa decisão audaciosa e forneceu segurança à jovem, levando-a a crer que tudo ocorreria bem. "Ela jamais faria uma cirurgia sabendo que poderia correr risco de vida. Fez isso porque confiava no médico", afirmou Renan, que agora vive com a dor de ter perdido sua esposa de forma tão trágica.

Viviane fez todos os exames pré-operatórios necessários e o médico prometeu que a cirurgia seria "tranquila". Renan, preocupado, expressou sua hesitação, mas a jovem decidiu seguir em frente com o plano. "Não sabíamos que seria tão perigoso. Acreditávamos que tudo estava certo", desabafou.

As cirurgias foram realizadas no dia 31 de agosto, e no dia seguinte, Viviane foi liberada do hospital. Contudo, logo no dia 2 de setembro, começou a sentir-se mal, e o médico recomendou que ela fosse levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O quadro se agravou, e posteriormente, a jovem foi internada na UTI, onde sofreu uma parada cardíaca e precisou ser reanimada.

Durante a internação, Viviane enfrentou complicações severas, incluindo a necessidade de transfusões de sangue e uma infecção por bactérias e fungos. Sua situação se deteriorou rapidamente, afetando os locais onde foram realizadas as intervenções. Infelizmente, no dia 26 de setembro, um dia antes de seu aniversário, Viviane faleceu, deixando amigos e familiares devastados.

De acordo com amigos, a escolha de Viviane por esse médico se deu porque outros profissionais haviam considerado a combinação de procedimentos um risco extremo, recusando-se a realizá-los. Essa tragédia levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos médicos e a importância de se informar adequadamente sobre os riscos antes de procedimentos cirúrgicos tão invasivos. A família de Viviane pretende buscar respostas e justiça por esta perda incomensurável, que poderia ter sido evitada com melhores orientações.