Nação

Tragédia em SP: Ambulante Senegalês é Morto pela PM, Deixando Companheira Grávida de 7 Meses

2025-04-13

Autor: Mariana

Um Crime que Chocou a Comunidade

Uma tragédia abalou a comunidade de vendedores ambulantes em São Paulo. Ngange, um trabalhador senegalês, foi fatalmente baleado pela polícia durante uma abordagem. O incidente deixou sua companheira, grávida de sete meses, sem o suporte emocional e financeiro que ele proporcionava.

Luta por Justiça e Indenização

A família de Ngange está decidida a processar o Estado, buscando indenização e pensão para a viúva. Santos, um representante da família, afirmou: "Vamos buscar todos os direitos que eles tiverem". Ngange sustentava sua companheira e contribuía para sua família no Senegal, tornando sua morte ainda mais impactante.

Como Tudo Aconteceu?

O trágico evento ocorreu na Rua Joaquim Nabuco, uma área de grande movimento no centro da capital paulista. Ngange foi abordado por policiais durante seu trabalho, supostamente para apreender sua mercadoria. Em meio ao caos, ele foi agredido com cassetetes e, em um momento de desespero, pegou uma barra de ferro para se defender, avançando contra os oficiais.

Vídeos do incidente mostram a violência da situação, culminando em Ngange sendo baleado no abdome. Ele foi socorrido pelo SAMU e levado à Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu aos ferimentos.

Revolta e Conflito nas Ruas

A morte de Ngange provocou uma onda de protestos entre os ambulantes. Eles se reuniram para expressar sua indignação, resultando em confrontos com a polícia. A tensão aumentou com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, levando a rua a ser temporariamente bloqueada.

Investigação em Andamento

A Ouvidoria das Polícias de São Paulo confirmou o caso e encaminhou o caso para a Corregedoria da PM. A morte de Ngange está sendo investigada pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Um agente envolvido na abordagem foi afastado de suas funções.

Amigos Lamentam Perdão Prematuro

Amigos de Ngange lamentam sua partida, descrevendo-o como uma pessoa bondosa e generosa. Ele trabalhou na área por oito anos, sempre ajudando outros comerciantes e sua família. "Ele era um irmão para mim, sempre enviava dinheiro para casa. Precisamos de Justiça; a polícia não pode agir assim", compartilhou um amigo.

Um Chamado à Justiça

Comoveu a todos a determinação da companheira de Ngange e seus amigos em buscar justiça. O clamor por melhorias nas abordagens policiais e direitos humanos se intensifica, à medida que a comunidade luta por uma resposta clara em meio à dor e à tristeza.