Tragédia em São José dos Campos: Influenciador Digital Morre à Espera de Leito na UTI
2024-11-12
Autor: Carolina
A morte trágica de Diego Guilherme Friggi, um influenciador digital de apenas 35 anos, abalou a cidade de São José dos Campos. Sua família relatou que ele esteve na unidade de pronto-socorro da Unimed há 15 dias, onde foi diagnosticado com pneumonia. Após receber tratamento, Diego foi orientado a retornar para casa, mas sua saúde não melhorou.
Em uma situação angustiante, Diego teve que voltar várias vezes ao pronto-atendimento, até que na última sexta-feira (8) sua condição se agravou drasticamente. Com o diagnóstico de embolia pulmonar, Diego necessitava urgentemente de um leito de UTI, mas a transferência não ocorreu devido à falta de vagas na rede particular, agravada por uma carência no convênio de saúde.
Bruna Martins da Silva Cardoso, viúva de Diego, expressou sua revolta ao afirmar: "Eu sama liguei para confirmar que ele tinha uma carência e ele não poderia ser internado. Porém, por conta do seu quadro, a internação particular era imprescindível para que ele aguardasse um leito da UTI do SUS, mas nunca houve essa vaga disponível."
Amigos e familiares lembram de Diego como alguém que sempre se dedicava a ajudar os outros, destacando sua presença ativa nas redes sociais. "Ele acordava todos os dias com a missão de fazer a diferença na vida das pessoas", afirmou Bruna.
A Unimed de São José dos Campos divulgou uma nota afirmando que Diego recebeu toda a assistência médica necessária e que a busca por um leito na UTI do SUS foi feita apenas por questões administrativas, sem causar prejuízo ao atendimento recebido. No entanto, essa situação gerou uma onda de críticas nas redes sociais sobre a eficiência e a responsabilidade das instituições de saúde.
A Prefeitura de São José dos Campos também lamentou a morte de Diego e ressaltou que o hospital particular era o responsável pelo tratamento dele. A prefeitura destacou que, até o momento, não havia recebido oficialmente qualquer pedido de transferência para a rede pública.
Esse triste episódio levanta questões sérias sobre a saúde pública e a capacidade dos sistemas de atendimento de lidar com emergências. Como sociedade, precisamos refletir sobre o que pode ser feito para evitar que tragédias como essa se repitam. É hora de exigir melhorias na infraestrutura e na agilidade dos serviços de saúde!