Nação

Tragédia em Morrinhos: homem de 59 anos faz enfermeira refém e morre após ser baleado pela PM

2025-01-19

Autor: Pedro

Na noite do último sábado (18), um homem de 59 anos, identificado como Luiz Cláudio Dias, perdeu a vida após ter feito uma enfermeira refém na UTI do Hospital Municipal de Morrinhos, localizado no Sul de Goiás. O incidente, que chocou a comunidade local, se desenrolou durante um surto psicótico que o paciente estava experimentando devido a problemas renais, pelos quais ele estava internado há três dias.

Luiz Cláudio, morador de Professor Jamil, desrespeitou orientações médicas e tentou deixar a UTI. Durante a crise, ele quebrou uma janela no banheiro feminino e, com um caco de vidro, ameaçou ferir a enfermeira, implementando o que foi descrito como uma “técnica de enfermagem refém

A Polícia Militar foi acionada e chegou ao local para tentar negociar a libertação da profissional. Apesar das tentativas de diálogo, Luiz Cláudio se manteve agressivo e, em um momento crítico, tentou atacar a enfermeira. Para garantir sua segurança, um dos policiais disparou, visando neutralizar a situação.

Segundo o Comandante do 36º BPM, Leonardo Costa, o tiro era destinado a atingir os membros inferiores do homem, mas ele se curva no momento do disparo, resultando em um golpe fatal. Infelizmente, Luiz Cláudio não resistiu aos ferimentos e faleceu após receber atendimento médico.

A enfermeira saiu ilesa fisicamente, mas sofreu um forte trauma emocional devido à situação. Investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil para esclarecer os detalhes do surto psicótico e as ações policiais realizadas durante o incidente, que causou grande consternação na equipe de saúde do hospital.

Luiz Cláudio havia sido transferido ao Hospital Municipal de Morrinhos através do sistema de regulação do município de Piracanjuba. O hospital confirmou que está oferecendo suporte psicológico à equipe afetada pela tragédia.

Esse caso levanta questões importantes sobre a saúde mental e a segurança das equipes de saúde, especialmente em momentos de crise. A comunidade está em choque, e uma vigília foi organizada por amigos e familiares para homenagear a vítima e levantar a discussão sobre a necessidade de mais apoio e cuidado aos pacientes com problemas de saúde mental.