Na madrugada deste domingo (29), uma tragédia chocou os frequentadores da casa de shows Central 1926, localizada no centro de São Paulo. Um homem de 35 anos foi fatalmente ferido com um golpe de canivete desferido por um segurança de 32 anos durante uma festa da Festa Mais.

O segurança foi detido em flagrante sob a acusação de homicídio pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Segundo relatos, o incidente ocorreu após o segurança tentar separar uma briga entre clientes. Após a situação ser controlada, houve uma discussão entre o segurança e a vítima, que teria agredido o funcionário.

"O autor relatou que a vítima o agrediu. Para se defender, ele utilizou um canivete que tinha em seu cinto", informou a SSP em nota.

O cliente foi rapidamente atendido por uma equipe do Samu, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O canivete utilizado na agressão foi apreendido pela polícia, que iniciou uma perícia detalhada e registrou o caso no 8º DP (Brás).

A casa de shows Central 1926 lamentou profundamente a perda, afirmando estar em contato com a família da vítima para oferecer todo o apoio necessário. Em nota, a Central 1926 esclareceu que o espaço foi alugado para a Festa Mais, que é um evento privado, e que a segurança era feita pela empresa terceirizada Mega Serviços. Imediatamente, a casa decidiu suspender todos os serviços com a empresa de segurança envolvida.

"Estamos colaborando ativamente com as investigações da polícia Militar e Civil para que todas as circunstâncias do ocorrido sejam esclarecidas", completou a nota. A Festa Mais, por sua vez, expressou pesar pela morte do cliente, dizendo que o evento comemorava 11 anos sem registros de violência em suas edições anteriores.

Esta trágica fatalidade levanta questões sobre a segurança em eventos, e visivelmente deixou os organizadores consternados. Tanto a Central 1926 quanto a Festa Mais estão tentando se comunicar com os familiares da vítima para prestar suporte.

Além dos sentimentos de tristeza e indignação, especialistas em segurança de eventos começam a questionar se práticas de segurança em festas privadas são eficazes e se há necessidade de regulamentações mais rígidas após incidentes como esses.