Nação

Tragédia em Campo Magro: Parque Ecológico Interditado onde Turista Morreu em Saltos de Pêndulo

2024-11-05

Autor: Fernanda

Um grave acidente ocorreu no Parque Ecológico Lagoa Azul, em Campo Magro, onde uma jovem de 25 anos perdeu a vida após saltar de um pêndulo e colidir com um paredão de pedras. As autoridades revelaram que o parque estava interditado e sem licenças de funcionamento, incluindo alvará e autorização do Corpo de Bombeiros. A confirmação veio da prefeitura de Campo Magro nesta segunda-feira (4).

De acordo com informações da prefeitura, o local não possuía as exigências legais necessárias, o que levanta questões de segurança em relação às atividades promovidas lá. O incidente trágico aconteceu no último domingo (3), durante uma atividade de rope jump.

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) informou que, para a segurança dos participantes, é fundamental que a corda de segurança esteja bem fixada e que seja soltada no momento apropriado do salto. Infelizmente, isso não ocorreu com a vítima, o que provocou a queda em direção às pedras.

O delegado que cuida do caso afirmou: “Estamos avaliando se houve negligência na não soltura da corda de segurança”. Pessoas que estavam presentes no momento do acidente já foram ouvidas para coletar informações adicionais.

A empresa responsável pela atividade, Ojheik Rolês, expressou suas condolências e se colocou à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações. A administração do parque, por sua vez, declarou que apenas disponibiliza o espaço e não assume responsabilidades sobre as atividades realizadas lá.

A jovem era parte de uma excursão que se originou em Joinville, Santa Catarina. Em um esforço conjunto, as equipes dos Bombeiros encontraram o corpo da vítima em uma área seca no meio da lagoa, junto aos tutores da atividade. Este trágico desfecho levanta debates sobre a segurança em atividades de aventura em locais não regulamentados, e agora, a Polícia Civil investiga minuciosamente o caso, buscando respostas para uma linha de cautela que poderia ter evitado essa fatalidade.

O incidente também reacende a discussão sobre a regulamentação de atividades de aventura e a importância de se certificar da legalidade e da segurança dos locais antes de participar de tais experiências.