
Tragédia durante lipoaspiração: mulher de 28 anos morre em clínica no Rio
2025-09-11
Autor: Carolina
Uma tragédia que poderia ter sido evitada
Na última segunda-feira (08), uma mulher de apenas 28 anos, identificada como Marilha Menezes Antunes, sofreu uma parada cardíaca fatal durante um procedimento de lipoaspiração e enxerto nos glúteos em uma clínica privada no Rio de Janeiro. Este caso gerou uma comoção enorme e levantou sérias questões sobre a segurança em procedimentos estéticos.
Complicações graves durante o procedimento
Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), Marilha teve um dos rins perfurado, o que deu origem a uma hemorragia interna. Apesar do rápido acionamento do Samu, a jovem não conseguiu resistir às complicações. A polícia militar foi informada que Marilha sofreu broncoaspiração, resultando em uma parada cardiorrespiratória.
Família denuncia negligência da clínica
A família de Marilha acusa a clínica Amacor de negligência, afirmando que todos os exames prontos para a cirurgia estavam em dia e que a paciente não apresentava comorbidades. Não é a primeira vez que irregularidades em procedimentos de estéticas levantam suspeitas, mas este caso específico traz à tona a urgência de uma investigação mais rigorosa.
Cenas de desespero na sala de cirurgia
Relatos da família indicam que complicações começaram a surgir cerca de duas horas após o início da cirurgia. A irmã de Marilha testemunhou momentos de desespero, com enfermeiras pedindo ajuda e a equipe médica lutando para reanimá-la. Foi mencionado que a equipe necessitou de oxigênio, revelando uma situação alarmante.
Medicamentos vencidos encontrados na clínica
Durante a investigação, as autoridades descobriram medicamentos vencidos tanto na farmácia quanto na sala cirúrgica. Isso levanta a preocupação se esses produtos foram utilizados no atendimento a Marilha, o que poderia ter contribuído para as complicações. A clínica foi interditada, e as responsáveis foram detidas para prestar esclarecimentos.
Clínica se defende
A clínica Amacor lamentou o ocorrido em um comunicado, alegando que as sócias foram levadas apenas para prestar esclarecimentos e que estavam liberadas no mesmo dia. Além disso, a Amacor afirmou que a equipe médica envolvida no procedimento era terceirizada, se eximindo de responsabilidade direta. Porém, a falta de cuidados necessários em uma situação tão crítica ainda é motivo de questionamento.
Investigação em curso
O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) abriu uma investigação para apurar as causas da morte de Marilha. Sob acompanhamento de agentes da Delegacia do Consumidor e da Vigilância Sanitária, a clínica será fiscalizada em um procedimento que é sigiloso. Medicamentos fora do prazo de validade foram apreendidos e passarão por perícia.
Um caso que clama por justiça
A morte trágica de Marilha é um lembrete doloroso sobre os riscos envolvidos em procedimentos estéticos e a importância de garantir que clínicas e profissionais sigam padrões rigorosos de segurança. A tragédia deixou um filho de apenas 6 anos, que agora enfrenta um futuro sem a presença materna. Espera-se que a investigação leve a respostas e ajude a prevenir que tais incidentes ocorram novamente.