Viviane Lira Monte, uma empresária de apenas 24 anos, teve sua vida tragicamente interrompida após passar por seis cirurgias plásticas simultâneas. Inicialmente, a jovem pretendia realizar apenas duas intervenções, focando na mamoplastia e na lipoaspiração. No entanto, durante uma consulta com o médico responsável, sua decisão mudou drasticamente.

O marido de Viviane, Renan Alcântara, revelou que o médico minimizou os riscos envolvidos e transmitiu confiança à empresária, levando-a a optar por procedimentos adicionais na barriga, costas, braços e glúteos. "Ela nunca faria isso se soubesse que havia um risco de morte. Somente decidiu por todas as seis cirurgias porque o médico a convenceu", explicou Renan.

Aparentemente, todos os exames pré-operatórios foram realizados e o médico garantiu que tudo ocorreria normalmente. No entanto, após a cirurgia, que ocorreu no dia 31 de agosto, Viviane começou a apresentar complicações sérias. A família relata que ela ficou internada por 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes de falecer, apresentando sintomas como desmaios, falta de ar e infecções graves.

A história de Viviane levanta questões sobre a ética e a segurança na prática de cirurgias plásticas. Muitos profissionais da saúde alertam sobre os perigos das intervenções estéticas quando realizadas em excesso e sem a devida avaliação cuidadosa. O caso reabre o debate sobre a responsabilidade médica e a necessidade de informar os pacientes sobre potenciais complicações.

Infelizmente, a tragédia não parou por aí. Renan contou que o médico tentou contato após a morte de sua esposa, mas ele se recusou a atendê-lo, afirmando que não estava preparado para ouvir as condolências de alguém que abandonou Viviane em um momento tão crítico.

A equipe médica não foi identificada publicamente até o momento, e o episódio gerou indignação nas redes sociais. O caso de Viviane não é um isolado; cada vez mais jovens buscam mudanças corporais sem plena conscientização dos riscos que correm.

Neste cenário, fica a pergunta: até onde você iria por beleza? E o que devemos fazer para garantir que tragédias como essa não se repitam? Enquanto isso, a família de Viviane clama por justiça em meio à dor irreparável de uma vida ceifada tão precocemente.