Técnico de Enfermagem Suspeito de Abusar de Pacientes Sedados em Curitiba: Detalhes Assustadores Emergentes!
2024-10-30
Autor: Matheus
Um caso perturbador veio à tona na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) após o depoimento do técnico de enfermagem Wesley da Silva Ferreira, preso como suspeito de ter abusado de pacientes sedados. Com apenas 25 anos, Wesley confirmou à Polícia Civil do Paraná que as vítimas estavam sob sedação durante os atos de abuso, revelando uma situação alarmante dentro da unidade de saúde.
Em seu depoimento, o técnico afirmou ter registrado os abusos por "vontade própria", indicando um comportamento predatório e incompreensível. As vítimas seriam, pelo menos, cinco homens. A Prefeitura de Curitiba já tomou medidas, demitindo Wesley e buscando identificar outras possíveis vítimas.
Surpreendentemente, o técnico é portador do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e revelou estar em tratamento desde 2019, ciente do risco de transmissão da doença. Ele admitiu que os abusos ocorreram por mais de um ano, colocando em grave risco a saúde e a segurança de suas vítimas.
Durante a investigação, a polícia encontrou medicamentos, incluindo Fentanil – um analgésico potente usado também como droga recreativa – em sua residência, que haviam sido furtados dos hospitais onde trabalhou. O Hospital Pequeno Príncipe (HPP), onde Wesley também tinha um histórico de trabalho, afirmou que nunca recebeu queixas sobre seu comportamento, embora a investigação interna tenha sido iniciada imediatamente.
A situação levantou preocupações sobre a segurança nos cuidados com os pacientes e a confiança que a sociedade deposita nos profissionais de saúde. Os Hospitais do Rocio e Santa Cruz, onde ele teve passagens em 2020, não se pronunciaram até o momento sobre o caso.
O Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren) manifestou seu repúdio total a qualquer forma de abuso dentro da profissão e já iniciou a apuração do caso pela Câmara de Ética. Wesley poderá enfrentar acusações sérias, como estupro de vulneráveis, furto e adulteração de medicamentos, com penas que podem ultrapassar 70 anos de prisão.
Este escândalo ressalta a importância de vigilância e denuncia de comportamentos inadequados nas estruturas de saúde, além de exigir protocolos mais rigorosos para proteger os pacientes de possíveis abusos.