Saúde

Técnica Revolucionária Aumenta Chances de Sobrevivência em Paradas Cardíacas!

2024-09-24

Um estudo inovador da Oregon Health and Science University (OHSU) revela uma descoberta que pode mudar o mundo dos atendimentos de emergência: a posição dos eletrodos de desfibrilação! Posicionar os eletrodos no peito e nas costas, em vez da tradicional configuração apenas no peito, pode aumentar as chances de sobrevivência em mais de 150% durante uma parada cardíaca fora do hospital (OHCA).

Atualmente, apenas 30% dos casos de OHCA resultam em recuperação da circulação, com apenas 10% dos pacientes sobrevivendo. Esses números alarmantes podem estar prestes a mudar com esta nova abordagem simples, mas potente.

Tradicionalmente, em adultos, um eletrodo é posicionado no lado direito do peito e o outro no lado inferior esquerdo, conhecido como configuração anterior-lateral (AL). A equipe de pesquisadores da OHSU queria investigar se outras configurações poderiam proporcionar melhores resultados.

Detalhes Chocantes do Estudo

A pesquisa analisou dados de 255 pacientes com OHCA entre 2019 e 2023, concentrando-se na eficácia dos diferentes posicionamentos dos eletrodos. Surpreendentemente, 62% dos pacientes estavam com os eletrodos na nova configuração ântero-posterior (um no peito e outro nas costas), enquanto apenas 38% usavam a configuração anterior-lateral.

Os resultados foram impressionantes: aqueles com a configuração ântero-posterior tiveram 2,64 vezes mais chances de retorno da circulação espontânea. Uma verdadeira revolução na ressuscitação cardiopulmonar!

Os pesquisadores afirmam que essa nova técnica permite uma distribuição otimizada da corrente elétrica pelo coração, aumentando significativa a eficácia da ressuscitação. No entanto, eles ressaltam que essa abordagem pode representar desafios em situações de emergência. Socorristas leigos podem encontrar dificuldade em mover o paciente rapidamente e aplicar essa nova técnica.

Joshua Lupton, coautor do estudo e sobrevivente de uma parada cardíaca, ficou impressionado com esses resultados transformadores e está otimista de que isso pode estimular novas pesquisas, promovendo uma compreensão melhor das práticas ideais no manejo de paradas cardíacas.

Essa descoberta pode ser um divisor de águas na forma como lidamos com emergências cardíacas. Você gostaria de saber mais sobre as implicações dessa técnica? Fique atento às próximas notícias!