Nação

TCE-SP Suspende Seleção de Monitores para Escolas Cívico-Militares

2025-09-03

Autor: Lucas

TCE-SP Intervém na Seleção de Monitores

Uma reviravolta no programa de escolas cívico-militares da gestão de Tarcísio de Freitas em São Paulo: o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) suspendeu a seleção de monitores nesta quarta-feira (3). A suspensão aconteceu devido a irregularidades graves, incluindo o uso indevido de verbas destinadas à educação para pagar policiais.

Irregularidades Fatais

No documento, o TCE-SP expôs falhas alarmantes, como a falta de orçamento para a contratação de policiais e a ausência de estudos sobre o impacto do programa na educação pública. Para que o governo possa retomar a iniciativa, será necessário atender a exigências legais rigorosas.

Pressão do Coletivo Educação em 1º Lugar

A decisão foi tomada após uma representação feita pelo Coletivo Educação em 1º Lugar, que inclui a deputada federal Professora Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi, todos do PSOL. Luciene descreveu a decisão do TCE como crucial para garantir uma administração pública responsável e uma educação de qualidade.

Impactos na Educação

A suspensão ocorre em um contexto em que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) havia recentemente autorizado a contratação de PMs para atuar nas escolas cívico-militares. Agora, o TCE-SP bloqueou essa execução, determinando que não seja mais utilizado dinheiro da educação para financiar policiais.

Desafios Futuros

Com a nova determinação, o governo de São Paulo precisará apresentar estudos financeiros, planejamento detalhado, e comprovações de que o projeto está em conformidade com a Constituição e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para que possa reverter a suspensão.

Controvérsias no STF

Além disso, a constitucionalidade do programa está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal. Enquanto alguns partidos, como PSOL e PT, contestam o modelo, o governador Tarcísio defende que o foco é na educação, sob orientação de profissionais da rede, ao invés de militarização.

Conclusão

Com a decisão do TCE-SP, uma nova fase se inicia para o projeto de escolas cívico-militares. A situação promete desdobramentos importantes na esfera política e educacional do estado. Resta saber se as exigências exigidas serão cumpridas e como isso impactará a futura implementação do programa.