A Polícia Civil do Estado de São Paulo fez uma descoberta alarmante ao encontrar, no celular de Mario Vitorino, uma carta supostamente destinada à viúva Rafaela Costa, após o brutal assassinato de Igor Peretto em Praia Grande. A tragédia, que gerou grande repercussão na mídia, revela um triângulo amoroso tenso e um crime premeditado.

O bilhete foi escrito no dia 12 de setembro, enquanto Mario já estava foragido e Rafaela cumpria prisão por sua suposta participação no crime. No conteúdo da carta, Mario se despede de Rafaela com palavras que refletem intimidade e cumplicidade: "Estou aqui te esperando e você não está sozinha. Espero também que nada mudou da nossa conversa. Seja forte e corajosa. Te espero em breve".

As investigações do Ministério Público de São Paulo indicaram que a motivação para o homicídio, que ocorreu em 31 de agosto, era a relação amorosa de Rafaela, Marcelly (irmã de Igor) e Mario. A traição de Igor, que era sócio de Mario, teria o transformado em um "empecilho". As mulheres se apresentaram à polícia em 6 de setembro, enquanto Mario foi finalmente detido em 15 de setembro, escondido na casa de um tio de Rafaela.

O advogado de Mario, Mário Badures, contesta o valor probatório da carta, afirmando que a polícia não conseguiu comprovar sua autoria. Por outro lado, o advogado de Rafaela, Marcelo Cruz, considera a prova "frágil demais" e sem relevância para esclarecer os fatos.

Uma curiosidade perturbadora é que, segundo declarações de testemunhas, as últimas palavras de Igor antes de ser assassinado foram de amor por Rafaela, revelando o paradoxo de um homem traído aniquilado por sua confiança.

Igor foi encontrado morto no apartamento da irmã, cercado por suspeitas e envolvimentos românticos complexos que agora estão em investigação. Detalhes do crime, que incluíram uma possível motivação financeira, estão sendo analisados, pois Igor possuía uma loja de motos onde Mario era seu sócio. A morte de Igor poderia trazer benefícios financeiros diretos aos acusados, que já mantinham um arranjo amoroso secreto entre eles.

Mas o que realmente aconteceu naquela noite fatídica? Documentos revelam que Igor teve um desentendimento com os envolvidos e, minutos antes de ser atacado, expressou sua dor e traição a amigos. O crime foi retratado como um "plano mortal" pelo MP-SP, que categoriza os acusados como uma ameaça à sociedade devido à sua periculosidade.

A polêmica envolvendo o triângulo amoroso não só chocou a comunidade local, mas também levanta questionamentos sobre a natureza das relações e até onde pode ir a traição. As investigações continuam e novas revelações podem surgir, colocando um ponto de interrogação sob a verdadeira história por trás dessa tragédia.