
Surpreendente descoberta: Cocaína e outras drogas nas águas do estuário de São Vicente
2025-09-04
Autor: Fernanda
Estudo inédito revela drogas perigosas no litoral de São Paulo
Uma investigação realizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) chocou especialistas ao encontrar cocaína e seu derivado, a benzoilecgonina, nas águas do estuário de São Vicente, no litoral sul de São Paulo. As amostras coletadas mostraram concentrações alarmantes, com potencial risco ecológico para crustáceos, peixes e algas.
Impacto ambiental nas águas e na fauna local
Além da cocaína, foram detectadas também outras quatro substâncias, todas encontradas em medicamentos de uso comum. A Secretaria de Meio Ambiente de São Vicente ainda não se manifestou sobre esses descobrimentos impressionantes.
Conexão com o tráfico de drogas e a contaminação
Os pesquisadores sugerem que a proximidade do estuário com o movimentado Porto de Santos, que frequentemente serve como rota de tráfico de drogas, pode explicar a presença anômala de cocaína pura nos corpos d'água. Eles acreditam que parte do produto ilegal acaba sendo perdido durante o transporte, contaminando o ambiente marinho.
Perigos para a saúde humana e animal
As análises revelaram que as concentrações de cocaína e de losartana, um medicamento comum, podem ser moderadamente tóxicas para crustáceos e peixes, impactando a reprodução e o funcionamento de órgãos vitais como rins e fígado.
Um retrato preocupante do consumo de drogas
Com esse estudo, que foca na contaminação das águas por substâncias ilícitas, os cientistas esperam incentivar políticas públicas eficazes para a proteção ambiental. Os dados obtidos também revelam hábitos de consumo preocupantes, apontando para uma possível contaminação de peixes que chegam à nossa mesa.
Alerta dos especialistas sobre a situação emergente
Vinicius Roveri, coautor da pesquisa, enfatiza que a presença dessas drogas é um sinal alarmante da fraca gestão de esgoto e do elevado consumo dessas substâncias na região. A situação exige atenção urgente das autoridades, uma vez que pode afetar diretamente a saúde pública.