SÃO PAULO, SP - A recente vitória de Donald Trump na eleição para a Presidência dos Estados Unidos trouxe um clima de otimismo entre os aliados de Jair Bolsonaro, reacendendo as esperanças de que ele possa ser elegível para as eleições de 2026.

Fontes próximas ao ex-presidente acreditam que o Supremo Tribunal Federal (STF), que tem um papel crucial na decisão sobre os direitos políticos e possíveis anistias que poderiam beneficiar Bolsonaro, não conseguirá resistir às pressões que devem surgir do cenário político americano.

Com a nova administração Trump, é esperado que a pressão sobre o STF aumente, tanto proveniente do próprio Trump quanto de aliados como Elon Musk, que, além de ser um magnata influente, se opôs publicamente ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Musk, que participou de um jantar promovido por Trump, juntamente com o deputado Eduardo Bolsonaro, poderá usar seu poder econômico e político para beneficiar a causa.

Durante a administração de Joe Biden, as tentativas de pressão para favoráveis a Bolsonaro foram limitadas. No entanto, um relatório do comitê de assuntos judiciais da Câmara dos EUA denunciou a situação da liberdade de expressão no Brasil e pode abrir caminho para futuras ações.

A nova dinâmica no Congresso dos EUA, com os Republicanos agora em posição de maioria, pode resultar em medidas que virem a deslegitimar decisões do STF, como restrições a Alexandre de Moraes ou até mesmo sanções ao Brasil. Caso essas mudanças ocorram, o STF pode se sentir pressionado a facilitar uma anistia que permita a Bolsonaro concorrer novamente à Presidência.

A possibilidade de Bolsonaro retornar ao cargo em 2026 não é apenas um sonho distante para seus aliados; se consolidar esse cenário, representa um retorno ao poder com o respaldo de uma nova forte influência política internacional. Essa expectativa promete agitar não apenas o Brasil, mas também o cenário político mundial.