Nação

Sob Marina Silva, Amazônia enfrenta os MAIORES picos de fogo do século!

2025-01-03

Autor: Pedro

A floresta amazônica, patrimônio natural do Brasil, atingiu alarmantes números de focos de incêndio sob a gestão da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, durante os governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em 2024, foram registrados 140.328 focos de incêndio na Amazônia, marcando o maior índice anual desde 2007. Naquele ano, a Amazônia contabilizou 186.463 queimadas — um período em que Marina também ocupava o cargo. Ela foi ministra de 2003 até maio de 2008 e retornou ao cargo em janeiro de 2023.

Os dados alarmantes foram coletados através de sofisticadas imagens de satélite. O pico histórico de incêndios na Amazônia foi registrado em 2004, quando 218.637 focos de incêndio foram contabilizados durante o segundo ano do primeiro mandato de Lula.

Fatores como a origem criminosa e períodos de seca intensa, evidenciados em 2024 – o mais severo já registrado no Brasil – estão por trás desse cenário catastrófico. Curiosamente, os cinco maiores picos de incêndio das últimas duas décadas ocorreram sob a gestão de Marina: 2004, 2005, 2006, 2007 e 2024.

Em setembro, Marina argumentou que as queimadas no país tinham raízes criminosas e que o governo não possuía a capacidade necessária para combater o número crescente de incêndios. É interessante notar que essa postura parece um contraste significativo em relação à sua reação durante o governo Bolsonaro, quando Marina era uma crítica feroz da política ambiental do país.

Além disso, os dados do Inpe indicaram que, quando se considera todos os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), foram registrados 278.229 focos de incêndio ao longo de 2024. Isso representa um aumento chocante de 46% em relação a 2023, quando foram notificados 189.891 incêndios.

Este aumento alarmante marca o maior total absoluto de focos de incêndio desde 2010, ano em que 319.311 incêndios foram registrados em todo o país.

QUEDA NO DESMATAMENTO, MAS AINDA É PREOCPANTE!

Apesar do aumento nos incêndios, em novembro de 2024, o Inpe relatou uma redução na área desmatada da Amazônia. Dados do Prodes (Projeto do Sistema de Monitoramento dos Biomas Brasileiros) mostraram que 6.288 km² de floresta foram desmatados em 2024, o que significa uma queda impressionante de 25,7% em comparação a 2023, que contabilizou 8.174 km² derrubados.

Esta foi a menor taxa de desmatamento em área total dos últimos nove anos. O governo Lula se comprometeu a zerar o desflorestamento na Amazônia até 2030, com Belém do Pará programada para sediar a COP30, um importante evento da ONU para discutir questões climáticas.

COMBATE AO INCÊNDIO

Em uma tentativa de combater essa crise crescente, o governo federal publicou, em 24 de dezembro, uma Medida Provisória (MP) liberando R$ 233,2 milhões para ajudar a população afetada pelos incêndios e pela estiagem na Amazônia e no Pantanal. Além disso, cerca de R$ 5,1 milhões serão destinados ao Ministério de Minas e Energia para aprimoramento dos Sistemas de Alerta Hidrológico (SAH) na região amazônica. Essa medida é essencial para mitigar os impactos devastadores da crise hídrica.

Com essa gravíssima situação, o que fazer para assegurar a preservação da Amazônia e o futuro do nosso planeta? A sociedade aguarda ações eficazes e urgentes!