Saúde

Sinais Alarmantes: Perda de Olfato Pode Indicar Alzheimer

2025-09-07

Autor: Ana

Você Conhece Este Primeiro Sinal do Alzheimer?

Um novo estudo impactante, divulgado na respeitada revista Nature Communications, aponta que a perda de olfato pode ser um dos primeiros indícios da doença de Alzheimer, surgindo antes mesmo dos habituais sintomas, como a perda de memória.

Descoberta Surpreendente em Camundongos

Pesquisadores da Universidade Luís Maximiliano, na Alemanha, realizaram experimentos com camundongos geneticamente modificados. Os resultados mostraram que as alterações no olfato se manifestaram até dois meses antes de outras modificações cerebrais típicas da doença.

A Relevância da Perda de Olfato

Tradicionalmente, a formação de placas de proteína beta-amiloide no cérebro é reconhecida como um sinal do Alzheimer. Contudo, essa pesquisa revelou que a degeneração de neurônios ligados ao olfato ocorreu antes da formação dessas placas, enfatizando a importância de considerar a perda de olfato como um potencial marcador precoce.

Como os Pesquisadores Compararam os Cérebro?

Por conta das limitações no acesso ao cérebro humano vivo, as investigações normalmente são realizadas em animais. Os cientistas comparam os dados dos camundongos com o cérebro de pacientes em estágios iniciais de Alzheimer, buscando identificar semelhanças que possam auxiliar no diagnóstico.

Pesquisas Anteriores Também Conectaram Olfato e Alzheimer

Vale recordar que essa não é a primeira vez que o olfato é aliado à doença de Alzheimer. Um estudo recente, publicado em maio no Journal of Alzheimer’s Disease, identificou que a perda de olfato pode ser um sinal de demência, acompanhando 364 indivíduos por mais de dois anos. Aqueles com desempenho inferior em testes de olfato apresentaram maior risco de desenvolver doenças cognitivas, incluindo Alzheimer.

Um Novo Olhar Sobre o Diagnóstico Precoce

Essas descobertas destacam a perda de olfato como um sinal subestimado que pode se transformar em uma ferramenta diagnóstica valiosa para o Alzheimer. Monitorar a capacidade olfativa pode, assim, ser uma mudança de jogo na detecção e resposta precoce à doença.