Em um discurso impactante durante um evento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), em São Paulo, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, enfatizou a necessidade de coragem por parte do governo para eliminar gastos ineficientes nas políticas públicas. Segundo ela, essa ação é crucial para assegurar que o Orçamento da União tenha os recursos necessários para investimentos essenciais.

"Os números mostram que tudo que tinha que dar certo deu certo", destacou Tebet, reforçando que o país já eliminou erros e fraudes em 2023, deficitários devido à pandemia. Agora, o foco deve estar em acabar com as políticas públicas que têm sido ineficientes, permitindo assim a realização de investimentos em infraestrutura fundamentais para o crescimento do Brasil.

Logo antes da ministra, Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também comentou sobre a importância de uma agenda de cortes de gastos para recuperar o grau de investimento do Brasil. Tebet elogiou a fala de Mercadante, que a ajudou a economizar suas palavras. Ela reiterou uma frase poderosa: “não há social sem fiscal”, sublinhando a interdependência entre saúde fiscal e políticas sociais.

As discussões em torno das medidas de corte de despesas do governo federal estão programadas para serem apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana. Além disso, Tebet destacou que apenas os investimentos públicos não serão suficientes para impulsionar a infraestrutura do país, sendo imprescindível atrair investimentos privados.

A necessidade de duplicar os investimentos em infraestrutura é mais urgente do que nunca. “Estamos garantindo a segurança jurídica e a estabilidade necessária para isso”, afirma a ministra, que clama pela união de esforços entre instituições públicas e privadas para transformar a realidade econômica do Brasil. A agenda de cortes pode ser a virada que o país aguardava, mas a execução correta desta estratégia dependerá da coragem e determinação do governo.

Fique atento! O futuro econômico do Brasil pode estar em jogo nas próximas decisões do governo!