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Shein Investiga Uso de Imagem de Suspeito de Assassinato em Seu Site

2025-09-03

Autor: João

Shein em Polêmica: Imagem de Suspeito de Assassinato no Site!

A gigante da moda Shein está no meio de uma controvérsia envolvendo uma imagem de Luigi Mangione, o principal suspeito de assassinar o CEO da UnitedHealthcare. A imagem apareceu em seu site, mas a empresa ainda investiga quanto tempo ela esteve disponível e quem estava vendendo produtos com essa foto.

Nas redes sociais, circulam especulações de que a imagem foi gerada por inteligência artificial, mas não há provas concretas. A BBC Verify mostrou que, usando a tecnologia de reconhecimento facial, encontrou uma semelhança impressionante de 99,9% entre a imagem em questão e uma foto real de Mangione tirada no tribunal. A dúvida permanece: teria a foto sido feita por IA ou manipulada manualmente?

Henry Ajder, especialista em IA generativa, comentou que a imagem apresenta sinais de manipulação, como baixa resolução e aspectos estranhos na iluminação e textura da pele. Além disso, um objeto peculiar em forma de bolha foi notado acima do antebraço direito, e a mão direita da imagem não apresenta características de dedos humanos.

Ajder ressalta que criar uma imagem desse tipo com IA é bem mais rápido e fácil do que editar manualmente. Já o pesquisador Henk van Ess acredita que, provavelmente, a imagem foi uma fusão entre uma foto real do rosto de Mangione e elementos criados por IA.

Luigi Mangione, de 26 anos, é natural de Maryland e possui laços com San Francisco, de acordo com a polícia de Nova York. Curiosamente, ele não tem antecedentes criminais na cidade, e seu último endereço registrado foi em Honolulu, no Havaí.

Apesar de sua aparente falta de histórico criminal, os promotores dos EUA estão buscando a pena de morte contra Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em um tiroteio fora de um hotel em Nova York. O crime, ocorrido em 4 de dezembro de 2024, provocou uma caçada nacional que terminou com a prisão de Mangione na Pensilvânia semanas depois.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, declarou que orientou os promotores a buscarem a pena por "assassinato premeditado e a sangue-frio", levantando ainda mais a tensão em torno desse caso que já mobiliza a opinião pública.