Ciência

Sem União Global, Desigualdade e Retrocesso Ambiental estão à Vista!

2024-10-23

Autor: Maria

Relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) têm alertado: os compromissos climáticos atuais são longe de serem suficientes para limitar o aquecimento global a 1,5ºC. Essa meta crítica requer uma ação imediata e mais contundente, especialmente dos países do G20, que são responsáveis por impressionantes 80% das emissões globais e 80% do PIB mundial. A falta de metas ambiciosas pode levar a um colapso ambiental e social sem precedentes.

2. Além de Promessas: Implementação é Fundamental!

Não basta apenas declarar objetivos desejáveis. As metas estabelecidas precisam de políticas efetivas e articulação entre os setores público e privado para garantir que cumpram o que prometem. Um enfoque valioso são as chamadas "políticas industriais verdes", que devem ser consideradas amplamente, abrangendo transformações em todos os setores da economia.

3. Coordenação Interna: Um Alinhamento Necessário

Embora inovações setoriais sejam vitais, elas não podem ser tratadas como soluções isoladas. O relatório adverte contra a armadilha de ver as políticas industriais verdes como um mero programa dentro de uma agenda governamental. É imprescindível que as ambições climáticas informem de maneira coesa todas as políticas públicas, evitando a sobreposição de ações que podem anular resultados positivos.

4. Coordenação Global: Justiça na Governança e Comércio

Uma coordenação eficaz entre as nações é crucial. Políticas de transição para economias de baixo carbono, se não forem geridas com justiça, podem exacerbar desigualdades entre países. Incentivos favorecendo países ricos podem desviar recursos essenciais de países em desenvolvimento, que necessitam de suporte para se incluírem na nova economia verde. Reformas nas regras do comércio internacional são urgentes, garantindo que não se tornem barreiras adicionais para economias mais frágeis.

5. Justiça Social na Transição Climática

Combater a crise climática sem amplificar desigualdades existentes é uma exigência fundamental. A transição para uma economia verde deve ser inclusiva, engajando populações vulneráveis e assegurando que elas ocupem posições nas tomadas de decisão e nas novas oportunidades que surgem. Ignorar essa inclusão resultará em um aumento da exclusão social e em um agravamento das tensões existentes.

6. Finanças Climáticas: Setor Público e Privado Juntos!

O relatório destaca a importância de um financiamento robusto para iniciativas climáticas, unindo recursos públicos e privados. Os bancos internacionais e de desenvolvimento, como o Banco Mundial e o BNDES, têm um papel essencial na mobilização de investimentos. A questão da dívida dos países mais pobres também merece atenção, para que eles tenham espaço financeiro para modernizar suas economias e não sejam deixados para trás na transição verde.

A Hora da Decisão!

Estamos em um ponto crucial. Se continuarmos com a abordagem desarticulada que tem marcado muitos esforços climáticos globais, corremos o risco de criar um ciclo interminável de desigualdades e retrocessos ambientais. O tempo para agir é agora: é preciso unir forças para um futuro sustentável ou enfrentar as consequências devastadoras de nossas inações.