Satélite da NASA desvela detalhes chocantes de megatsunami que devastou a Groelândia
2024-11-01
Autor: Ana
Recentemente, cientistas revelaram que, no ano passado, um megatsunami com incontroláveis ondas de até 200 metros de altura atingiu o Fiorde Dickson, na Groelândia. O mais alarmante? Este colossal evento natural passou completamente despercebido na época.
O satélite SWOT da NASA, que é fruto de uma colaboração entre a NASA e o Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES), foi crucial para reconhecer esse evento catastrófico. Este equipamento inovador mede com inacreditável precisão o nível da água em oceanos, lagos e rios, e agora podemos acessar dados que antes eram inimagináveis.
Mudanças drásticas no nível da água
Conforme relatado pela NASA, após um enorme deslizamento de rochas que aconteceu em setembro de 2023, o nível da água no lado norte do fiorde subiu impressionantes 1,2 metros em comparação ao lado sul. A imagem disponibilizada pela agência revela a magnitude dessa discrepância.
O satélite passou por esse local em um momento crítico, quando as águas estavam intensamente acumuladas contra a parede norte, permitindo uma observação detalhada do fenômeno, algo nunca antes possível.
Josh Willis, um dos principais especialistas em nível do mar no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, comentou: "Observar a forma das ondas é uma capacidade que o SWOT traz, e que não tínhamos antes".
Além disso, os cientistas informaram que o tsunami desencadeou um surpreendente evento sísmico que perdurou por nove dias, fazendo com que as águas do Fiorde Dickson oscilassem violentamente a cada 90 segundos.
Você sabia?
Este não é o primeiro tsunami significativo do mundo. O maior tsunami da história registrado teve impressionantes 524 metros de altura! Além disso, embora o megatsunami de Dickson tenha sido devastador, ele se limitou ao fiorde e, felizmente, não causou feridos.
O que podemos aprender com isso? As profundas consequências das mudanças climáticas podem estar por trás de eventos naturais cada vez mais extremos. A atenção redobrada e a vigilância constante sobre esses fenômenos são fundamentais para a proteção de comunidades costeiras e a preservação do nosso planeta.