Conspiração? Não Aqui!

Nesta quarta-feira (3 de setembro de 2025), o assessor de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, veio a público para negar que o presidente russo, Vladimir Putin, esteja tramando com o líder chinês, Xi Jinping, e o mandatário norte-coreano, Kim Jong-un, contra os Estados Unidos. A declaração surge em resposta a um polêmico tweet do ex-presidente americano Donald Trump.

Trump Lança Acusações no Twitter

Na terça-feira (2 de setembro de 2025), Trump insinuou em sua mensagem que haveria uma conspiração entre as potências. Ele fez referência ao apoio dos EUA à China durante a Segunda Guerra Mundial, provocando um questionamento sobre se Xi Jinping mencionaria os ‘milhares de sacrifícios’ feitos pela América para garantir a liberdade da China de um invasor. 'Por favor, mandem meus cumprimentos a Putin e Kim enquanto eles conspiram contra os EUA', escreveu ele, acirrando ainda mais o clima de tensão.

Resposta Direta de Ushakov

Em entrevista à televisão estatal russa, Ushakov foi firme: 'Gostaria de afirmar que não existe conspiração alguma. Nenhum desses líderes está tramando contra os Estados Unidos', reforçando que tais pensamentos estão longe da realidade.

Percepção Global e Exibição de Poder

Ushakov também não deixou de comentar sobre a percepção global a respeito do papel dos EUA no cenário internacional. 'Todos estão cientes da influência que os Estados Unidos, sob a administração de Trump, têm na situação mundial atual', destacou.

Forte Presença na Cerimônia Militar

Em meio a essa tensão, Xi Jinping declarou, durante um desfile militar em Pequim nesta quarta-feira, que o mundo enfrenta uma escolha crucial entre paz ou guerra. A presença conjunta dos três líderes no evento foi interpretada como uma poderosa exibição de força.

Trump Mostra Confiança em Forças Armadas

Ao ser questionado sobre a possibilidade de um eixo entre Rússia e China contra os Estados Unidos, Trump se mostrou descontraído: 'Não estou preocupado nem um pouco. Nós temos o exército mais forte do mundo, e eles jamais ousariam usar a força contra nós', concluiu, reafirmando sua confiança nas forças americanas.